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Estado de Minas BRASIL

Estudo do Dnit mostra que maioria das rodovias federais estão em bom estado de conservação

Segundo o levantamento do governo, 67% da malha rodoviária estão em bom estado


postado em 16/10/2017 11:53

(foto: Diogo Moreira/A2 Fotografia/Divulgação)
(foto: Diogo Moreira/A2 Fotografia/Divulgação)
Segundo o Indicador de Qualidade das Rodovias Federais (ICM), 67% da malha rodoviária federal do Brasil estão em boas condições. Do restante, 20% está em situação regular, 7% em situação ruim e 5% em estado péssimo. Os dados fazem parte de uma pesquisa que está sendo realizada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e dizem respeito às condições encontradas no primeiro semestre de 2017.

O levantamento foi elaborado por uma equipe de 80 engenheiros, divididos em 35 equipes. Foram analisados os 52 mil km que compõem a malha viária federal. Não estão incluídas as estradas estaduais e as rodovias federais concedidas a outros entes públicos ou privados para exploração.

Os pesquisadores verificaram as condições do pavimento, identificando falhas como buracos, trincamentos, remendos, sinalização e roçada (altura da vegetação). As vias consideradas "boas" precisam apenas de manutenção rotineira. As "regulares" demandam conservação leve, enquanto as "ruins" e "péssimas" necessitam de ajustes pesados.

De acordo com o Dnit, atualmente existem 281 contratos de conservação (reparos mais pontuais, como tapar buracos), 113 de restauração e manutenção (restauração inicial maior com manutenção posterior) e nove de restauração (manutenção mais pesada).

Dos 52 mil km de rodovias federais analisados, 4,8 mil não estão cobertos por contratos de manutenção. Nesse total estão incluídas vias e trechos em boas e péssimas condições. O Dnit não soube informar quantos trechos considerados ruins ou péssimos estão sem serviço de manutenção contratada.

Para Rodrigo Portal, coordenador de Programação e Serviços do órgão, a redução de investimentos têm limitado a garantia da conservação de parte dos trechos. "Como estamos com restrições orçamentárias, temos de diminuir as obras. Não é por falta de contrato, mas de orçamento. Às vezes ficamos de mãos atadas", comenta o técnico.

Melhores condições

Os estados coms rodovias federais em melhores condições são Amapá (98% em bom estado), Bahia (82%), Roraima (82%), Distrito Federal (85%) e Piauí (83%). Em pior situação estão Acre (32%), São Paulo (43%), Mato Grosso do Sul (53%), Sergipe (56%) e Ceará (56%).

Segundo Rodrigo Portal, é preciso considerar nos dados por estado a diferença no número de quilômetros de rodovias em cada unidade da federação. "O Amapá está na frente, mas grande parte da malha deles não é pavimentada. São Paulo tem pouco mais de 100 km e, se tiver um trecho, o índice vai lá para baixo. Estados maiores, como Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, apesar de estarem na frente, a extensão de trechos com problema é maior do que a de São Paulo", esclarece o funcionário do Dnit.

(com Agência Brasil)

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