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Estado de Minas CIDADE

Segundo a PM, número de crimes violentos e roubos de veículos diminuiu em setembro em Belo Horizonte

Foram 14,6% menos crimes violentos e roubos de veículos caíram 0,5%


postado em 18/10/2017 11:29 / atualizado em 18/10/2017 11:23

(foto: Priscila Musa/Agência Minas/Divulgação)
(foto: Priscila Musa/Agência Minas/Divulgação)
Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), houve redução nos índices de crimes violentos e nos furtos de veículos em 2017, em Belo Horizonte. O chefe da Seção de Operações da PM, capitão Carlos Eduardo Lopes, participou de uma audiência pública da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na terça-feira, dia 17 de outubro.

Segundo o militar, desde 2010 havia um crescimento no número de crimes violentos, sendo que, agora, os índices são equiparados aos de 2014. Carlos Eduardo Lopes aponta que, em Belo Horizonte, em 2017, houve uma redução de 14,6% dos crimes violentos, sendo que o índice de roubos de veículos teve uma diminuição de 0,5% e o de furtos de veículos, redução de 7%.

Segundo o representante da PM, na capital mineira, até setembro de 2017, foram roubados 5.573 veículos. Em relação aos furtos de veículos, foram registradas 5.829 ocorrências. Já em Minas Gerais, foram registrados 17.274 roubos e 23.692 furtos de veículos. "Estamos trabalhando para reduzir ainda mais esses números", comenta o capitão.

Já de acordo com o delegado Rafael Lopes Azevedo, titular da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos de BH, em setembro, os bairros que mais tiveram registros de furtos foram o Padre Eustáquio, o Santa Efigênia, o Cruzeiro e o União, além da região central. Já o maior número de roubos foi verificado nos bairros Castelo, Cachoerinha, Padre Eustáquio, Caiçara e Santa Amélia.

Desmanche

O delegado da Polícia Civil falou ainda sobre a venda de peças de carros roubados. Segundo ele, atualmente, os veículos estão sendo roubados em Belo Horizonte e levados para desmanches no interior do estado. Em seguida, as partes que não possuem identificação retornam à capital para serem vendidas.

"Essa prática dificulta a nossa fiscalização, já que não temos como saber ser as peças são fruto de desmanche de veículos roubados ou não", afirma Rafael Azevedo. Ele explica ainda que a polícia está trabalhando para regulamentar legislação que trata do desmanche, com o objetivo de etiquetar as peças vendidas e credenciar as lojas, aumentando o controle e contribuindo para a redução dos furtos e roubos.

(com portal ALMG)

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