Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que se refere às famílias com renda entre um e dois salários mínimos e meio, fechou o mês de novembro em 0,21%, taxa 0,21 ponto percentual abaixo da apurada em outubro, quando o índice registrou variação de 0,42%.
O indicador foi divulgado nesta quarta, dia 6 de dezembro, e com o resultado de novembro, o índice acumula alta de 2,1% no ano e 2,29% nos últimos 12 meses.
A FGV constatou ainda que a inflação medida pelo IPC-C1 fechou o mês de novembro abaixo da taxa relativa ao IPC-Br, que mede a variação da inflação junto às famílias com rendimento de até 33 salários mínimos – neste caso, a taxa de novembro fechou em 0,36%. A taxa do IPC-Br nos últimos 12 meses ficou em 3,35%, nível também acima do registrado pelo IPC-C1.
Despesas
A queda do IPC-C1 reflete a retração de preços em cinco das oito classes de despesa componentes do índice: alimentação, cujos preços caíram de 0,31% para uma deflação (inflação negativa) de 0,47%; habitação (de 1,06% para 0,92%); comunicação; (de 0,6% para -0,42%); vestuário (0,07% para -0,17%); e despesas diversas (0,49% para 0,13%).
Em contrapartida, os grupos transportes (-0,20% para 0,58%), educação, leitura e recreação (-0,08% para 0,53%) e saúde e cuidados pessoais (0,21% para 0,23%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação.
(com Agência Brasil)
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ECONOMIA
Inflação para os mais pobres cai em novembro
Índice da Fundação Getúlio Vargas para essa classe fechou em 0,21%
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