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Estado de Minas ECONOMIA

Para Henrique Meirelles, reforma da Previdência não pode ficar para o próximo presidente

O ministro da Fazenda diz que a reforma previdenciária é um 'grande desafio'


postado em 04/12/2017 15:30 / atualizado em 04/12/2017 15:52

(foto: Agência Brasil/Divulgação)
(foto: Agência Brasil/Divulgação)
Durante palestra na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, nesta segunda, dia 4 de dezembro, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defendeu que a reforma da Previdência seja aprovada ainda durante o governo do presidente Michel Temer, para que o próximo presidente não inicie o mandato com esse "enorme desafio".

"É importante que o próximo presidente não tenha que assumir tendo esse enorme desafio pela frente", comenta Meirelles.

O ministro avalia como "completamente positivas" as reuniões feitas ontem pelo governo com partidos da base aliada, para tratar da votação da reforma no plenário da Câmara dos Deputados. "Houve, não só no almoço, mas também no jantar, um comprometimento muito grande de todos os partidos da base e das lideranças com a reforma".

Henrique Meirelles evitou prever se a votação da reforma na Câmara dos Deputados ocorrerá neste ou no ano que vem. Entretanto, ele diz acreditar que ainda é possível realizá-la em 2017. Para o ministro, essa é uma análise que deve ser feita pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e pelo presidente da república.

"Isso compete a uma coordenação, em última análise, do presidente da Câmara e do presidente da república, fazendo essa avaliação de qual é o momento certo de pautar. Isso é uma decisão do Congresso Nacional. Não me compete definir limites", afirma Meirelles.

Em resposta a jornalistas, o ministro da Fazenda comentou sobre a possibilidade de se candidatar à presidência da república em 2018. Ele afirma que tomará essa decisão apenas em março do ano que vem. "Preciso ter foco total no meu trabalho como ministro da Fazenda no momento. Não é o momento de estar em campanha ou com preocupações de outra ordem. Para o país, isso é o mais importante".

O ministro defende ainda que o candidato que represente os partidos da base aliada do governo deve ser um nome comprometido com a agenda de reformas iniciada em 2016. "É muito importante que o candidato escolhido por todos os partidos da base seja comprometido com essa política econômica e com todas as reformas em todas as áreas, ensino médio, trabalhista etc".

(com Agência Brasil)

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