Publicidade

Estado de Minas TECNOLOGIA

Segundo a Anatel, 80% dos estados fazem parte do sistema que bloqueia celular roubado

Só em novembro foram quase 50 milhões de aparelhos bloqueados devido a roubo, furto e extravio


postado em 05/12/2017 16:37 / atualizado em 05/12/2017 16:50

(foto: Pexels)
(foto: Pexels)
Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em novembro deste ano, 48,9 milhões de celulares foram bloqueados no Brasil. Isso devido ao Cadastro Nacional de Estações Móveis Impedidas (Cemi), que permite o bloqueio de telefones extraviados, furtados ou roubados. De acordo com a Anatel, 80% dos estados brasileiros usam o sistema Cemi – exceção para Acre, Alagoas, Amapá, Maranhão e Pará. Os números foram divulgados nesta terça, dia 5 de dezembro.

O registro no Cemi permite que o bloqueio dos aparelhos seja feito diretamente pelas polícias estaduais, sem necessidade de o cliente procurar a prestadora de serviço telefônico. O bloqueio é feito por meio de ambiente online, diretamente na base de dados de registro dos aparelhos.

O bloqueio também pode ser feito por comerciantes, distribuidoras ou fabricantes de celular que tiverem cargas roubadas, bastando para isso acionar também os órgãos de segurança.

Até o momento, 147,6 mil aparelhos foram bloqueados por solicitação de órgãos de segurança. Outros 8,9 milhões foram bloqueados por usuários das operadoras no Brasil.

Aparelhos piratas

Além do bloqueio, a Anatel tem adotado medidas para dificultar o uso de aparelhos não homologados no país, os chamados piratas. No final de novembro, a agência definiu que o bloqueio começará a ser aplicado no dia 9 de maio do ano que vem.

Inicialmente, a medida afetará apenas os aparelhos irregulares em operação no Distrito Federal e em Goiás. Nas demais regiões do país, o bloqueio ocorrerá em duas fases, programadas para 8 de dezembro de 2018 e 24 de março de 2019.

A Anatel considera piratas os aparelhos não certificados pela agência ou então que tenham o chamado Imei (International Mobile Equipment Indentity), que é o número de identificação do aparelho, adulterado, clonado ou que tenha passado por outras formas de fraude.

Além de celulares, a medida deve abranger outros dispositivos, como tablets e máquinas de cartão de crédito, que usam chip para acessar a rede de dados das operadoras. A iniciativa, de acordo com a Anatel, visa inibir o furto, roubo ou contrabando de aparelhos.

(com Agência Brasil)

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade