Publicidade

Estado de Minas PET

Diabetes em animais de estimação é algo comum

Assim como os humanos, os pets também podem sofrer com o problema ligado ao açúcar no sangue


postado em 13/02/2018 15:02 / atualizado em 13/02/2018 15:06

Cães mais velhos podem ser as principais vítimas do diabetes, problema que também afeta os pets(foto: Pixabay)
Cães mais velhos podem ser as principais vítimas do diabetes, problema que também afeta os pets (foto: Pixabay)
Quando há uma falha na produção de insulina, hormônio secretado pelo pâncreas e que é responsável por processar a glicose que entra no sangue, o organismo fica impossibilitado de quebrar e aproveitar corretamente o açúcar, essencial para as células. Neste caso, temos o quadro de diabetes. A doença, porém, afeta também animais de estimação, como os cães, que, independentemente da raça, são suscetíveis ao problema – sendo mais comum entre cães de meia idade, idosos e cadelas. Os gatos também estão sujeitos a desenvolverem o diabetes, entretanto, a sua incidência é maior entre os machos castrados.

A manifestação da doença nos animais é bem parecida com a dos humanos e exige cuidados e tratamentos específicos. O problema é caracterizado por dois tipos: tipo 1, o próprio organismo se responsabiliza por destruir os depósitos de insulina, sendo necessária a reposição do hormônio (é a que mais afeta os cães); tipo 2, quando o pâncreas consegue liberar insulina, mas o organismo resiste a ela, não permitindo ao hormônio exercer suas funções corretamente. Este é o tipo mais frequente nos gatos.

O sintoma mais comum do diabetes em pets é a poliúria, ou excesso de urina, pois os rins não conseguem mais absorver a glicose e o animal passa a urinar mais que o normal. Outra característica do problema nos bichinhos é a maior ingestão de água e, em casos mais extremos, cansaço exagerado e fadiga.

Para obter sucesso no tratamento é imprescindível que o tutor compreenda suas responsabilidades. Investir tempo suficiente em uma explicação cuidadosa da terapia é altamente recomendável. A terapia com uma insulina idêntica à canina é recomendada e constitui um dos pilares do tratamento do diabetes, mas a dieta e o estilo de vida (incluindo exercícios físicos) também influenciam no controle glicêmico.

O tratamento do diabetes nos pets pode ser dividido em duas etapas:

  • Estabilização: é determinada a dose correta de insulina e uma rotina diária adequada para o animal de estimação

  • Manutenção: o bichinho é monitorado regularmente para acompanhar a evolução do diabetes para determinar as mudanças necessárias em seus requisitos de insulina

"A meta do tratamento do diabetes é minimizar os sinais clínicos da doença, o risco de hipoglicemia e o desenvolvimento de complicações em longo prazo", comenta a médica veterinária Daniela Baccarin, da MSD Saúde Animal.

Os sintomas associados ao diabetes são diversos, mas o mais importante é observar qualquer alteração de comportamento do animal. Ao menor sinal de que algo vai errado, leve-o imediatamente ao médico veterinário. Quanto mais cedo for o diagnóstico, mais chances de sucesso terá o tratamento.

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade