Achou a ideia radical? O desejo é que, a partir de 2025, os moradores que quiserem comprar canudos, copos, sacos, entre outros artigos descartáveis feitos de plástico, terão que pagar a mais por isso. É o que informa a Agência de Proteção Ambiental de Taiwan. O objetivo da medida, segundo o governo local, é reduzir os prejuízos decorrentes do uso exagerado de utensílios plásticos que acabam poluindo o oceano e alcançando a cadeia alimentar humana. Taiwan já proibiu a distribuição de sacolas em grandes redes de lojas. Até 2030, a meta do governo é tirar todos os tipos de plásticos de circulação e substituí-los por produtos recicláveis ou biodegradáveis.
Por aqui, em 2011, Belo Horizonte se destacou no Brasil por implantar uma lei que restringe o uso de sacolas de polietileno, que demoram, em média, 500 anos para se deteriorarem na natureza. Assim, os produtos biodegradáveis, que se decompõem em 180 dias, ganharam força. Além disso, os supermercados da capital mineira passaram a cobrar R$ 0,19 pelas sacolas ecológicas. A lei, contudo, se enfraqueceu nos anos seguintes. E a maioria dos supermercados voltou a oferecer as prejudiciais sacolinhas – alguns oferecem opções retornáveis, feitas de material mais resistente e com design diferenciado.