Nesta terça, dia 8 de maio, a Petrobras anunicou um novo reajuste para o gás liquefeito de petróleo (GLP). A estatal aumentou em 7,1%, em média, o preço do produto de uso industrial e comercial vendido às distribuidoras. A companhia tem como base o preço de paridade formado pelas cotações internacionais mais os custos de transporte e taxas portuárias.
De acordo com a Petrobras, a paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos. Além disso, o preço médio considera uma margem que cobre os riscos – como volatilidade do câmbio e dos preços.
Sindigás
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informa por meio de nota que foi comunicado pela Petrobras na tarde de segunda (7) sobre o novo reajuste no preço do GLP empresarial, para embalagens acima de 13 kg.
De acordo com a Petrobras, o aumento será entre 5,8% e 8,6%, dependendo do polo de suprimento.
Com o novo acréscimo no preço do gás, o ágio praticado pela Petrobras está em 31% em relação ao que é praticado no mercado internacional. Na avaliação do Sindigás, "esse ágio vem pressionando ainda mais os custos de negócios que têm o GLP entre seus principais insumos, impactando de forma crucial empresas que operam com uso intensivo de GLP".
(com Agência Brasil)
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BRASIL
Petrobras aumenta gás de uso comercial e industrial
Acréscimo médio é de 7,1% para as distribuidoras
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