Na quinta, dia 10 de maio, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou contra mais um recurso enviado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que pretendia conseguir a soltura dele – o petista está preso desde o dia 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal em Cutiriba (PR), em cumprimento à pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá (SP).
Celso de Mello seguiu o voto do relator, ministro Edson Fachin, que já havia negado o recurso. Participaram também do julgamento os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes, que compõem a Segunda Turma do STF. Todos rejeitaram o pedido de liberdade.
Ministro mais antigo do STF, Mello voltou a afirmar que considera "esdrúxula execução provisória de condenação criminal sem trânsito em julgado", antes do julgamento das apelações a instâncias superiores. No entanto, ele afirmou que o caso de Lula já foi debatido em plenário pela Corte, e que por isso negaria o recurso do ex-presidente "em respeito ao princípio da colegialidade".
O julgamento, iniciado na sexta-feira, dia 4 de maio, ocorreu no plenário virtual, ambiente em que os ministros apresentam seus votos pelo sistema eletrônico, sem se reunirem presencialmente.
(com Agência Brasil)
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BRASIL
STF rejeita mais um pedido de soltura do ex-presidente Lula
A Segunda Turma do STF rejeitou o recurso da defesa do petista
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