A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), recuou 1,8% de junho para julho e atingiu 85,1 pontos na escala que vai de zero a 200 pontos. De acordo com a CNC, os consumidores estão insatisfeitos em relação há 42 meses e não há grandes perspectivas se a economia não voltar a crescer de forma sustentada.
Os sete componentes do índice recuaram de junho para julho, com destaque para as pioras na perspectiva de consumo (-3,9%); momento para a compra de bens duráveis (-3,9%); e perspectiva profissional (-2,3%).
"Os consumidores ficaram mais cautelosos quando se depararam com a conjuntura desfavorável ainda reflexo da paralisação dos caminhoneiros e a desorganização da produção", explica o economista Antonio Everton, da CNC.
Na comparação com junho de 2017, no entanto, a Intenção de Consumo das Famílias avançou 10,2%. Os sete componentes tiveram alta, com destaque para o nível de consumo atual (17%) e a perspectiva de consumo (16%).
(com Agência Brasil)
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ECONOMIA
Famílias estão querendo comprar menos no Brasil
Segundo a Confederação Nacional do Comércio, intenção de consumo caiu de junho para julho
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