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Estado de Minas COPA DO MUNDO

Parreira diz que faltou 'fome' de título para o Brasil na Rússia

Ex-técnico da Seleção, campeão da Copa de 1994, acredita que não basta 'só' o talento


postado em 12/07/2018 10:46 / atualizado em 12/07/2018 14:13

(foto: Wander Roberto/VIPCOMM/Divulgação)
(foto: Wander Roberto/VIPCOMM/Divulgação)
Enquanto a população ainda se recupera da "ressaca" da eliminação precoce da Seleção Brasileira nas quartas de final da Copa do Mundo da Rússia – quando perdemos por 2 a 1 para a Bélgica na sexta, dia 6 de julho –, o ex-técnico Carlos Alberto Parreira, de 75 anos, que esteve à frente do Brasil no Mundial de  1994, nos Estados Unidos, quando conquistamos o tetracampeonato, afirma que faltou experiência da comissão técnica e dos jogadores para levar  o título deste ano. A informação foi divulgada pela agência espanhola de notícias EFE.

"Não basta conhecer os problemas, é preciso saber como resolvê-los. De 21 Copas do Mundo, ganhamos apenas cinco. Ficamos muitos anos sem ganhar, porque é muito difícil. Muitas coisas influenciam. Não é suficiente só ter talento, senão ganharíamos todas as Copas. É preciso chegar preparado e com fome. Quando há compromisso, ganhamos. Se falta algum elemento, fracassamos", comenta Parreira, em entrevista coletiva de imprensa realizada no estádio Luzhniki, em Moscou, na Rússia, nesta quinta, dia 12 de julho.

"Em 2006, tínhamos bons jogadores, mas faltava a fome de vencer, tinham mais fome no passado, quando ganharam. Agora, não vieram 100%. Faltaram estrutura e experiência. Houve bons jogadores, mas só três ou quatro tinham jogado um Mundial e, para a comissão técnica, também era o primeiro. A Bélgica nos surpreendeu na primeira parte e nós fomos melhores na segunda, mas ficamos fora. Desde o dia em que nos eliminaram, sonhamos ganhar o Mundial seguinte. Para nós, é como uma espécie de religião", acrescenta o ex-técnico da Seleção Brasileira, que teve a ajuda de Zagallo, de 86 anos, na preparação e no comando da equipe campeã de 1994.

(com Agência Brasil e Agência EFE)

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