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Estado de Minas BRASIL

Cuidado com o 'golpe do amor'

Estelionatários usam redes sociais e Receita Federal para aplicar golpe


postado em 06/08/2018 08:01 / atualizado em 06/08/2018 08:24

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
Golpistas estão se aproveitando da fragilidade emocional de vítimas para extraírem dinheiro usando o nome da Receita Federal. Segundo o setor de alfândega do aeroporto internacional de Guarulhos, em Sâo Paulo, são várias ligações diárias de contribuintes querendo confirmar a veracidade de instruções para depositarem dinheiro em contas de pessoas físicas para liberarem encomendas ou valores supostamente retidos. A modalidade de extorsão, conforme o Fisco, é conhecida como "golpe do amor".

Ainda segundo a Receita, os estelionatários criam perfis falsos nas redes sociais, geralmente se passando por estrangeiros em boas condições financeiras, para envolverem-se emocionalmente com as vítimas. Depois de dizerem estar apaixonados, manifestam intenção de casamento e dizem enviar presentes como roupas, acessórios, joias e até documentos para um suposto noivado.

Para darem veracidade ao envio, os golpistas chegam a criar sites falsos de empresas de remessas, inclusive com falso rastreamento de encomenda. Eles alegam, então, que os bens foram apreendidos pela alfândega e fornecem o número de uma conta corrente de pessoa física, que pertenceria a algum "agente" de fiscalização da Receita, para a suposta liberação. Se a vítima faz o depósito, a quadrilha alega outro empecilho e pede mais dinheiro.

Orientações

A Receita esclarece que não exige qualquer pagamento em espécie nem depósito em conta-corrente. De acordo com o Fisco, todos os tributos aduaneiros são recolhidos somente por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf). O órgão orienta ainda os contribuintes a consultar se a empresa de remessa está habilitada no Brasil, na página do Fisco na internet.

Em caso de dúvidas, o contribuinte pode contatar as unidades de atendimento da Receita Federal. A relação também está disponível na internet. Caso a pessoa suspeite estar sendo vítima de fraude, deve registrar ocorrência numa delegacia policial especializada.

(com Agência Brasil)

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