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Estado de Minas ECONOMIA

Estimativa de inflação sobe para 2018 e 2019

Mercado prevê IPCA de 4,17% este ano, diz Banco Central


postado em 27/08/2018 12:46 / atualizado em 27/08/2018 12:08

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
Segundo instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC), a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), inflação oficial do Brasil, passou de 4,15% para 4,17%, neste ano. Para 2019, a projeção subiu de 4,1% para 4,12%. Para 2020, a estimativa segue em 4% e, para 2021, foi ajustada de 3,9% para 3,92%. A informação consta do boletim Focus, publicação elaborada semanalmente pelo BC, com projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Por outro lado, a projeção de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – foi reduzida de 1,49% para 1,47% neste ano.

Para 2018 e 2019, as estimativas do IPCA estão abaixo do centro da meta que deve ser perseguida pelo BC. Neste ano, o centro da meta é 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para 2020, a meta é 4% e 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).

Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano.

De acordo com as instituições financeiras, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o final de 2018. Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano.

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação.

A manutenção da taxa básica de juros, como prevê o mercado financeiro neste ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.

(com Agência Brasil)

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