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Estado de Minas ECONOMIA

Inflação é reajustada para 4,15% este ano

Estimativa do Banco Central para o IPCA ainda está bem abaixo da meta


postado em 13/08/2018 10:27 / atualizado em 13/08/2018 10:29

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) aumentaram a projeção para a inflação deste ano no Brasil. A estimativa é que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) suba de 4,11% para 4,15% em 2018. A informação consta do boletim Focus, publicação semanal divulgada pelo BC que traz projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Ainda conforme a estimativa, o IPCA deve ficar em 4,1% em 2019. Para 2020 e 2021, o índice deve chegar a 4%.

Para 2018 e 2019, essas estimativas estão abaixo da meta que deve ser perseguida pelo BC. Neste ano, o centro da meta é de 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a previsão é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para 2020, a meta é de 4% e para 2021, de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5% os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano.

De acordo com as instituições financeiras, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o final de 2018. Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano.

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o comitê diminui os juros básicos, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação.

A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro neste ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.

Já a projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – foi ajustada de 1,5% para 1,49%, neste ano. Para 2019, 2020 e 2021, a estimativa para o crescimento do PIB foi mantida em 2,5%.

A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,7 no final deste ano e no fim de 2019.

(com Agência Brasil)

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