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Estado de Minas ECONOMIA

PIB apresenta ligeiro aumento no segundo trimestre de 2018

A atividade econômica do Brasil subiu 0,3%, diz Fundação Getúlio Vargas


postado em 20/08/2018 11:25 / atualizado em 20/08/2018 11:37

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
A atividade econômica do Brasil deve fechar o segundo trimestre do ano com crescimento de 0,3% em relação aos três primeiros meses, na série livre de influências sazonais. A previsão foi divulgada nesta segunda, dia 20 de agosto, no Rio de Janeiro, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). É a segunda taxa positiva consecutiva nesta base de comparação.

Como decorrência, em termos monetários, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, ou a soma de todos bens e serviços produzidos pelo país), em valores correntes, chega a R$ 3,467 bilhões no acumulado do ano até junho.

Na variação mensal, os dados da FGV indicam que as previsões são de crescimento do PIB de 3,3% em junho, quando comparado a maio –mês em que o resultado foi negativo em 2,6% em relação a abril.

Na comparação interanual, as projeções da atividade econômica indicam crescimento de 1,2% no segundo trimestre, comparativamente ao segundo trimestre do ano passado, e 2,4% na comparação de junho de 2018 com junho de 2017.

Recuperação lenta

Na avaliação de Claudio Considera, coordenador das projeções da FGV, os números indicam que a economia continua sua lenta trajetória de recuperação. "O crescimento positivo de 0,3% do PIB no segundo trimestre indica que, a despeito dos impactos negativos que a greve dos caminhoneiros ocasionou na economia em maio, estes efeitos foram, em grande parte, revertidos em junho", diz o especialista.

Ainda segundo o economista, "mesmo com o trimestre tendo sido encerrado com retrações em segmentos como indústria, formação bruta de capital fixo e exportação, houve crescimento da agropecuária, serviços e consumo das famílias, fazendo com que a economia prossiga na sua trajetória de lenta retomada".

Os números da FGV indicam também que o consumo das famílias apresentou crescimento de 1,8% no segundo trimestre, na comparação interanual, representando movimento decrescente após ter crescido 3,1% no trimestre móvel fechado em abril.

"Esse resultado positivo teve forte contribuição do consumo de produtos duráveis, que expandiu um ponto percentual, na mesma base de comparação", comenta Claudio Considera.

(com Agência Brasil)

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