De acordo com dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), divulgados nesta terça, dia 4 de setembro, as vendas do setor supermercadista cresceram 1,91% de janeiro a julho em grande parte do Brasil, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Em julho, as vendas registraram crescimento de 1,12% em relação a junho e alta de 0,3% na comparação com o mesmo mês de 2017.
Ainda segundo o levantamento da Abras, em valores nominais, as vendas do setor apresentaram alta de 1,45% na comparação com junho e, quando comparadas a julho do ano anterior, crescimento de 4,78%.
No acumulado do ano, as vendas cresceram 5,34%.
Recuperação lenta
"O resultado real acumulado mostra uma desaceleração no ritmo das vendas do setor. A recuperação da economia ainda é lenta, embora a taxa de desemprego esteja em queda, ainda atinge cerca de 13 milhões de brasileiros economicamente ativos, o que impacta diretamente no poder de compra das pessoas. Mas, nossas expectativas para os próximos meses são boas, com o pagamento da primeira parcela do 13º dos aposentados e a liberação do PIS/Pasep, acreditamos que a economia ganhará um impulso a mais no segundo semestre", diz João Sanzovo Neto, presidente da Abras, em comunicado enviado à imprensa.
Os dados mostram também que o preço da cesta básica da Abras, composta por 35 produtos de largo consumo, registrou alta de 1,55% em julho, ao passar de R$ 457,27 para R$ 464,36.
Os produtos com as quedas mais significativas nos preços foram cebola (-34,74%), tomate (-22,36%), batata (-21,97%) e ovo (-4,24%). As maiores altas ficaram por conta da massa sêmola espaguete (14,58%), farinha de mandioca (11,59%), leite longa vida (8,55%) e sabão em pó (5,74%).
A apuração demonstrou também que a região norte foi a que apresentou maior variação nos preços da cesta de julho (6,65%), chegando a R$ 522,45. A região sul registrou a maior queda (-0,14%).
(com Agência Brasil)
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ECONOMIA
Crescimento das vendas dos supermercados ainda é 'tímido'
Segundo Associação Brasileira de Supermercados, em julho houve alta de 0,3% em comparação com 2017
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