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Estado de Minas POLÍTICA

Governador em exercício faz balanço dos primeiros 100 dias da gestão Zema

Apesar dos cortes que devem continuar acontecendo, Paulo Brant disse que governo já tem o que comemorar


postado em 11/04/2019 15:47 / atualizado em 11/04/2019 15:53

(foto: Rafael Campos)
(foto: Rafael Campos)
O governador em exercício Paulo Brant (Novo) – Romeu Zema está em viagem pelos EUA – apresentou no início desta tarde na Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL-BH) o balanço dos primeiros 100 dias do governo Zema. Estavam presentes jornalistas e empresários, que cobraram um ambiente mais favorável aos negócios.
 
Paulo Brant voltou a dizer que a situação do estado ainda é deficitária e que, a curto prazo, não há outra alternativa que não o corte de gastos. "Ao contrário do governo federal, os estados não têm como recorrer a financiamentos. Assim, temos de escolher qual despesa vamos cortar", afirmou. Nessa quarta-feira, dia 10/04, o governo de Minas anunciou que pretende cortar cerca de 80 mil vagas no ensino integral, devido à crise financeira. A redução, conforme o governo, será de 1640 para 500 escolas.
    
 
(foto: Rafael Campos)
(foto: Rafael Campos)
Paulo disse ainda que está confiante sobre a aprovação da Reforma Administrativa que, segundo ele, será ratificada na próxima semana na Assembléia Legislativa do estado. Sobre o Programa de Regularização Fiscal, disse também que espera que ele seja aprovado, mas sem que seja preciso "colocar a faca no pescoço da Assembleia". De acordo com Paulo, o programa que está sendo proposto para Minas ajudou a aliviar as contas do Rio de Janeiro e possibilitaria que o estado tenha acesso a financiamentos. "Temos muitos ativos que podem ser negociados. Queremos que Minas volte a olhar de cabeça erguida para os nossos servidores e fornecedores”.

Em sua fala, Brant destacou uma vitória nos primeiros três meses de mandato: o acordo com os municípios mineiros que possibilitou o pagamento de R$ 7 bilhões em recursos relativos a repasses do ICMS, IPVA e Fundeb. Desse total, R$ 6 bilhões de débitos foram deixados pela gestão anterior. R$ 1 bilhão foi relativo ao atraso de janeiro desde ano.
   
Marcelo de Souza e Silva, presidente da CDL-BH, espera que a atual gestão conquiste o equilíbrio fiscal para que o estado seja mais atrativo para os negócios. “As empresas devem vir para cá e permanecerem aqui”, disse. 

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