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Estado de Minas EDUCAÇÃO

Colégio de BH terá programação online que estimula a reflexão sobre mulheres e resistência

Qualquer pessoa pode participar do evento. Dentre as palestrantes está a idealizadora do CURA, Priscila Amoni, que vai abordar sobre o papel feminino no âmbito cultural


postado em 05/03/2021 15:34 / atualizado em 05/03/2021 15:34

(foto: Divulgação)
(foto: Divulgação)
O Colégio Nossa Senhora das Dores (CNSD), na Região Leste de Belo Horizonte, organiza uma maratona de palestras online e gratuitas na próxima segunda-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher. O evento "Mulheres: várias, diversas e muitas!" será transmitido, ao vivo, pelo YouTube da instituição, e tem como propósito apresentar os frutos e a essência de movimentos feministas, entendendo as raízes históricas das discriminações de gênero e atrelando-as ao atual cenário em que a sociedade brasileira é dividida entre preconceitos e a superação dos preconceitos.

Dentre as convidadas, está a Doutora em História das Ciências e da Saúde, Eliza Teixeira de Toledo, que é autora de pesquisa em História e Gênero e também em História das Mulheres. Ela fará uma análise sobre a evolução das conquistas de direitos nas esferas da saúde, da educação, do mercado de trabalho e um parâmetro em relação à personalidade das mulheres ao longo dos anos. Essa palestra será transmitida das 8h10 às 8h50.

Na sequência, a muralista, diretora de arte no Cinema e uma das idealizadoras do CURA, Priscila Amoni, também está confirmada na programação. A artista, que é mestre em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, em Portugal, conduzirá das 8h50 às 9h30, um bate-papo sobre a cultura do grafite, destacando a importância da mulher para a reflexão acerca dos movimentos de resistência e valorização na sociedade.

Para encerrar o encontro virtual, haverá ainda um momento cultural às 9h35 com a presença da ex-aluna e hoje cantora profissional, Gabriela Coelho, que fará a interpretação de composições importantes que, de alguma forma, relacionam-se com o contexto da atuação e da valorização da mulher na sociedade.

O momento é de reflexão

"Esta será uma oportunidade de as pessoas ampliarem os conhecimentos sobre os acontecimentos históricos, bem como de aprimorarem o pensamento crítico decorrente dos processos e fenômenos sociais", é o que afirma o coordenador de Ciências Humanas do CNSD, Flávio Teodoro.

Anna Paula Jorge Jardim, vice-diretora do CNSD, Unidade Floresta, pontua que o objetivo é promover também reflexões para que os alunos da instituição compreendam que o respeito às mulheres deve, acima de tudo, fazer parte do cotidiano. "Não podemos mais permitir ações discriminatórias ou violentas em nossa sociedade e que o nosso dever enquanto cidadãos é colaborarmos para resguardar os direitos de todos, sejam homens ou mulheres".

De acordo com a coordenadora de Marketing, Fernanda Delizete Madeira, a instituição sempre teve a preocupação em desenvolver com os seus alunos uma formação cidadã, que é um dos pilares para o aprendizado de crianças e adolescentes no âmbito escolar. "A necessidade de trabalhar os valores de cada indivíduo, a sua história, o usufruto de direitos e deveres, o respeito e, acima de tudo, a celebração de datas como a do Dia Internacional da Mulher não é somente uma questão pedagógica, mas uma forma de auxiliar no desenvolvimento de habilidades cognitivas e na formação moral", conclui.

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