O presidente Michel Temer deixou o seu gabinete no Palácio do Planalto no início da tarde da última terça, dia 9 de outubro, para conhecer a escultura do artista Amílcar de Castro (falecido em 2002) no Palácio da Alvorada. A obra foi doada pelo Instituto Amílcar de Castro e está avaliada em R$ 1 milhão. Agora, ela é a obra de maior valor do acervo presidencial.
Temer ficou por cerca de 20 minutos no Alvorada apreciando a obra, criada no período neoconcretista. Ela foi instalada no corredor que liga o salão principal à biblioteca do palácio. Nos pouco mais de dois anos e meio de governo Michel Temer, várias obras foram doadas ao acervo da presidência da república. As peças, entre pinturas e gravuras, estão avaliadas em mais de R$ 2 milhões.
De acordo com o Palácio do Planalto, outras obras da presidência serão doadas ao acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro, que passará por um processo de reconstrução após ser destruído por um incêndio, no início de setembro. Serão doadas uma coleção de moedas romanas, uma urna greco-romana e quatro urnas marajoaras, que ficarão, deste modo, mais acessíveis ao público em geral.
Escultor
O artista plástico Amilcar de Castro nasceu na cidade de Paraisópolis, no interior de Minas Gerais, e fez curso de Belas Artes com o renomado pintor mineiro Alberto da Veiga Guignard.
Além das icônicas esculturas de ferro, como a que se encontra no Hall das Bandeiras da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), ele ficou famoso no Brasil e no mundo por ter feito a reforma gráfica do Jornal do Brasil nos anos 1950, que revolucionou o modo de diagramar e o design das publicações da época.
(com Agência Brasil)