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Estado de Minas CULTURA

Cliente poderá levar quitutes para o cinema

Isso é o que prevê um projeto de lei da Câmara Federal


postado em 18/02/2019 13:52 / atualizado em 18/02/2019 14:19

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
Quando você decide curtir um cineminha e bate a vontade de "beliscar" algo durante o filme, acaba adquirindo um dos famosos potes de pipoca, que custam "os olhos da cara", não é? Pois saiba que esse situação pode mudar. De acordo com o Projeto de Lei 158, de 2019, estabelecimentos de cultura e lazer serão obrigados a permitir a entrada de consumidores portando alimentos e bebidas comprados em outros locais. Pelo texto, a medida vale para cinemas, teatros, estádios, ginásios, bibliotecas e centros comunitários.

Ainda conforme a proposta, apenas estabelecimentos patrocinados por uma marca registrada específica terão prerrogativa de restringir o acesso de alimentos de concorrentes diretos. Neste caso, eles deverão manter um cardápio na entrada, informando os alimentos disponíveis no local.

O texto proíbe, no entanto, a entrada de produtos destinados à revenda dentro dos estabelecimentos pelos consumidores; que estejam em embalagens de vidro, de lata ou outro material que ofereça risco à saúde ou segurança dos demais clientes; produtos inflamáveis e explosíveis; e bebidas alcoólicas.

O PL 158/19 prevê também penalidades para o descumprimento das medidas, que serão as já previstas no Código de Defesa do Consumidor (regido pela Lei 8.078, de 1990) – que vão de multa à interdição do estabelecimento.

O autor da proposta, deputado federal José Nelto (Pode-GO), reapresentou uma versão do projeto do ex-deputado Felipe Bournier aprovado em colegiado e arquivado em razão do final da legislatura passada (PL 6743, de 2016).

"O importante é preservar o direito dos consumidores por sua fragilidade diante das grandes empresas comerciais que iludem e prejudicam a livre concorrência", diz Nelto na justificativa da proposta.

Tramitação

O texto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se for aprovado sem ressalvas, poderá seguir diretamente para avaliação do Senado.

(com Agência Câmara Notícias)

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