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Estado de Minas ESPECIAL NOVO CORONAVÍRUS

BH passa para segunda etapa da flexibilização e reabre novos setores do comércio

Entre eles, artigos esportivos, lojas de bebidas, floriculturas, lojas de decoração, calçados


postado em 05/06/2020 16:52 / atualizado em 05/06/2020 18:47

Secretário Municipal de Saúde, Jackson Machado, foi o responsável por anunciar mais uma etapa da flexibilização do comércio de BH(foto: Rodrigo Clemente/PBH/Divulgação)
Secretário Municipal de Saúde, Jackson Machado, foi o responsável por anunciar mais uma etapa da flexibilização do comércio de BH (foto: Rodrigo Clemente/PBH/Divulgação)
Novos setores do comércio irão reabrir em mais uma etapa da flexibilização do isolamento social em BH. A notícia foi dada pelo secretário municipal de saúde, Jackson Machado, em entrevista coletiva no início da tarde desta sexta-feira (5). Segundo ele, a partir da análise dos três índices que o Comitê de Enfrentamento  à Covid-19 monitora (velocidade de transmissão, taxa de ocupação de leitos de UTI e taxa de ocupação de leitos de enfermaria), não só os negócios reabertos na primeira etapa seguem funcionando, como poderão abrir a partir de segunda-feira (8), em horários determinados, comércios varejistas das seguintes áreas:

  • Artigos usados

  • Artigos esportivos, camping e afins

  • Calçados

  • Artigos de viagem

  • Joalheira

  • Souvernis, bijouterias e artesnatos

  • Plantas, flores, artigos para animais

  • Bebidas (sem consumo no local)

  • Instrumentos musicais e acessórios

  • Objetos de arte e decoração

  • Tabacaria, armamentos, lubrificantes

Além do comércio atacadista dessas cadeias citadas.

Para Jackson Machado, o importante é que as pessoas mantenham os hábitos de higiene, uso de máscara e distanciamento social, sem os quais a situação pode piorar, tornando necessário até o fechamento de atividades recém-reabertas. A vida como antes da epidemia, segundo ele, provavelmente não vai voltar "a menos que apareça uma vacina de muita eficácia e facilmente disponível para todos", disse. Enquanto isso, o comportamento das pessoas deve ser diferente. "Agora é compra programada. Você sai, compra um sapato e volta para casa", afirmou. Ainda de acordo com ele, essa segunda fase da felxibilização do comércio atinge 92% dos trabalhadores da capital.

Continuam fechadas, sem previsão de reabertura, academias, escolas, clubes sociais, lojas de vestuário, shoppings (exceto os populares), galerias, bares e restaurantes, teatros, cinemas, museus, eventos em geral. Segundo o secretário, o critério é o potencial de aglomeração e contágio da atividade. Jackson Machado explicou que a partir de agora a prefeitura irá se sentar com representantes desses setores para definir os protocolos possíveis de abertura e pesar risco sanitário de cada uma das atividades, no intuito de "liberar com segurança e tranquilidade, para não haver impacto na ocupação de leitos e número de óbitos." Perguntado sobre prazos, especialmente no caso de bares e restaurantes (que levaram a questão para a Justiça por meio da Abrasel), ele disse que não quer criar falsas expectativas e que o monitoramento diário é quem vai dizer. "Tenho por princípio não ser mentiroso. E qualquer data que eu der aqui posso estar mentindo."

O prefeito Alexandre Kalil tem sido criticado pela reabertura de shoppings populares e não outros centros comerciais. Na coletiva, o infectologista Estevão Urbano, membro do comitê que assessora a prefeitura, disse que essas decisões são difíceis, pois envolvem muitas variáveis. "Se erros ocorrerem, vamos mudar, mas não tem como agradar todo mundo ao mesmo tempo", disse Urbano. "Existe uma velocidade de flexibilização. As cidades que abriram rápido foram as que logo entraram em lockdown", completou.

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