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Estado de Minas PANDEMIA

Kalil alerta moradores e comerciantes de BH sobre situação do coronavírus

O prefeito classificou o cenário atual da cidade como baderna e irresponsabilidade, e disse que vai interditar estabelecimentos que descumprirem medidas de prevenção


postado em 25/11/2020 15:09

(foto: Amira Hissa/PBH/Divulgação)
(foto: Amira Hissa/PBH/Divulgação)
O prefeito Alexandre Kalil convocou coletiva de imprensa nesta quarta-feira (25) para alertar a população quanto à pandemia de Covid-19. Ele não anunciou fechamentos ou revés na flexibilização, mas disse que a irresponsabilidade de alguns pode levar a um grande prejuízo da cidade, e que pode haver fechamento a qualquer instante. "Não estamos em segunda onda, estamos em baderna e irresponsabilidade", afirmou. 

De acordo com o prefeito, a fase de notificar estabelecimentos comerciais que não estejam respeitando as leis e medidas de proteção contra o novo coronavírus acabou. A partir de agora, estes serão fechados e pode até haver prisões. Além de donos de bares, restaurantes e comércio, alertou síndicos de prédios e população no geral quanto a ter mais consciência e não realizar festas particulares, dentro de casa e nos salões de festas. "Ao contrário do que meia dúzia de comerciantes, baladeiros e síndicos de prédios pensam, a população respondeu na urna o que pensa de fechar a cidade", disse Kalil. "Estou recebendo uma pressão muito forte ao contrário, agora, para fechar.  

O prefeito acrescentou que já estamos vendo a luz no fim do túnel, e que ninguém em BH vai ficar sem vacina, pois a prefeitura tem condições de comprar o imunizante e tem estocadas 2 milhões de seringas -apesar de isso ser papel do governo federal. Foi anunciada, ainda, a autorização de abertura do comércio nos três domingos anteriores ao Natal, no intuito de diluir a movimentação para compras.

O secretário de saúde, Jackson Machado, que falou após Kalil, disse que o perfil de infectados passou para média de 20 a 40 anos atribuiu às festas clandestinas e festas particulares o aumento do número de casos. "Não é justo para nós que a alegria temporária de alguns em uma festa traga óbito para outros. Tampouco é justo que essas pessoas estejam prejudicando bares e restaurantes que estejam trabalhando dentro dos protocolos", afirmou. E deu o alerta: "Até agora a postura estava sendo educativa. Neste momento, acabou. Ela será punitiva mesmo."

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