
Há cinco anos, Flávia Pellegrini importou essa tradição para o Na Pracinha, uma iniciativa de valorização da infância e do brincar em Belo Horizonte. Mas nada de riscos com giz, velas ou santos. Aliás, nada de religião. Flávia adaptou o calendário à essência do Na Pracinha: incentivar a convivência e desestimular o consumo.
São 30 sugestões de atividades para os pais fazerem com os filhos de 1º a 25 de dezembro. Desde contar histórias de Natal até fazer ações solidárias. "Esse período é muito rodeado por essa expectativa de consumo", diz Flávia, idealizadora da iniciativa. Por isso, ela quer, por meio de seu calendário, que as crianças entendam esse período como de reflexão, presença e conexão. "Todas as atividades têm relação com propor momentos para criar memórias afetivas e fugir completamente do consumo", diz.
Mas é importante que o jeito de fazer o calendário seja livre. Caso contrário, gera-se uma expectativa que, posteriormente ,será frustrada. "Tem de ser sempre prazeroso", diz Flávia. "Não pode virar mais uma obrigatoriedade." Por isso, ela sugeriu atividades práticas como ligar para um familiar distante ou tirar um dia para ficar "offline".
Este ano, Flávia pretende fazer dez atividades com suas filhas. Elas escolhem as que mais tem significado para elas e Flávia coloca cada uma em um envelope. No dia de fazer, rola um sorteio. "No google tem cada jeito de fazer mais elaborado do que o outro", diz a idealizadora. "O sentido não é esse. Não precisa ser nada além do possível."
Este ano, Flávia pretende fazer dez atividades com suas filhas. Elas escolhem as que mais tem significado para elas e Flávia coloca cada uma em um envelope. No dia de fazer, rola um sorteio. "No google tem cada jeito de fazer mais elaborado do que o outro", diz a idealizadora. "O sentido não é esse. Não precisa ser nada além do possível."
Abaixo, conheça o calendário do advento do Na Pracinha e inspire-se:





