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Estado de Minas LITERATURA

Conquista histórica registrada em livro

No final de outubro o Atlético Mineiro lança o livro oficial A América é do Galo, com imagens e depoimentos da conquista da Taça Libertadores 2013


postado em 24/10/2013 15:41 / atualizado em 28/10/2013 12:14

O Clube Atlético Mineiro lança, na próxima quarta (30) às 17h, na Loja do Galo no bairro de Lourdes, o livro A América é do Galo, produto oficial do clube sobre a conquista da Copa Libertadores deste ano. A publicação, editada pela Magma Cultural, e escrita por Caio Ducca, conselheiro do Centro Atleticano de Memória, foi produzida envolvendo áreas como diretoria, assessoria de imprensa e departamento de futebol do clube.

O livro conta com diversas imagens da trajetória do Atlético na competição internacional, e traz ainda depoimentos do técnico Cuca e dos jogadores, incluindo Victor, Diego Tardelli, Réver, e Jô.

Confira a entrevista com o autor:

Encontro – Você já escreveu outros livros que não estavam ligados a esporte. Como foi o convite para publicar algo diretamente relacionado com o futebol?
Caio Ducca – O clube me convidou por conta do trabalho que eu já vinha fazendo no meu blog, ou seja, pelos registros dos jogos, que incluíam não só o que acontecia no estádio, mas também com ficha técnica das partidas e informações noticiadas pela imprensa. Meus textos foram então indicados para a editora e aprovados pelo Odir Cunha, que escreveu a biografia do Pelé, e também do Ayrton Senna. Senti que era uma grande responsabilidade, porque a editora já havia lançado livros de outros times como Santos e Corinthians, e eu, como atleticano, queria que o livro do Galo fosse o melhor. Recentemente fui convidado para escrever também a biografia do Willy Gonser, narrador que faz parte da história do clube, e que eu considero um dos melhores da história, já que narrou onze Copas do Mundo. Ainda não comecei a escrever, mas, inicialmente, vou passar alguns dias em Alcobaça, na Bahia, cidade onde ele reside.

Como foi o processo de produção dos textos?
Escrevi textos inéditos a partir do material que já existia no blog, e tive que reduzir o conteúdo textual por conta de todas as imagens que estavam previstas. Foi um trabalho conjunto com a equipe de programação visual, e com o Marco Piovan, editor responsável pela concepção da obra. Por isso não me considero o único autor do livro. Contei também com a participação de praticamente todos os setores do Atlético. O trabalho foi complexo e envolveu desde o registro de depoimentos do presidente Alexandre Kalil e do técnico Cuca, até a busca pelos torcedores que apareciam nas fotos para que fosse resguardado o direito de imagem. A assessoria de imprensa me deu permissão para ir ao centro de treinamentos e entrevistar os jogadores. Alguns, aliás, se emocionaram durante os depoimentos. O apoio dos atletas foi fundamental no processo de produção.

É um livro que podemos considerar imagético. Como foi feita a seleção das fotos?
A escolha se baseou no padrão de qualidade das imagens. A maioria delas, dos jogos em Belo Horizonte, é do Bruno Cantini, fotógrafo oficial do Atlético. Outras, como a defesa histórica do Victor na partida contra o Tijuana, a editora comprou. Para as partidas disputadas fora de BH, foi preciso fazer um trabalho de pesquisa em diversas agências de fotografia, de vários países.

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