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Estado de Minas CULTURA

Ballet Jovem do Palácio das Artes poderá ser mantido pela Fapemig

A informação foi dada pelo presidente da Fundação Clóvis Salgado a deputados estaduais que visitaram a instituição


postado em 15/04/2015 17:47

O Ballet Jovem do Palácio das Artes conta com 30 bailarinos bolsistas, que, agora, têm esperança de continuar o trabalho, caso sejam providos pela Fapemig (foto: Paulo Lacerda/Divulgação)
O Ballet Jovem do Palácio das Artes conta com 30 bailarinos bolsistas, que, agora, têm esperança de continuar o trabalho, caso sejam providos pela Fapemig (foto: Paulo Lacerda/Divulgação)
Uma luz no fim do túnel para o futuro do Ballet Jovem na Fundação Clóvis Salgado: na terça-feira, dia 14 de abril, deputados da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) visitaram o Palácio das Artes e receberam a informação de que o projeto de formação de jovens bailarinos, que funcionava por meio de financiamento por leis de incentivo à cultura, poderá ser apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Em 2015, o Ballet jovem seria encerrado por falta de captação de recursos financeiros, deixando os cerca de 30 alunos sem perspectiva de continuar sua formação.

De acordo com o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho, a solução que está sendo negociada é a concessão de bolsas de estudo por meio da Fapemig. "Estamos em estudos para providenciar o pagamento de bolsas pela Fapemig, por meio de um projeto piloto nesse final de ano para, a partir do ano que vem, funcionar com o projeto de residência Cefart em dança e teatro", afirma o presidente.

A partir de 2016, o projeto da Fundação Clóvis Salgado é institucionalizar o Ballet Jovem, de forma que ele deixe de depender de captação de recursos eventuais. Esse projeto passa pela reformulação do Centro de Formação Artística (Cefar), órgão da fundação responsável pelos cursos técnicos e de extensão para formação e qualificação profissional nas áreas de teatro, dança e música. Rebatizado de Cefart, o órgão deve passar a oferecer também cursos de tecnologia do espetáculo. "Vamos dar formação técnica para cenário, iluminação, figurino e adereços, tecnologia digital e outros", conta Augusto Nunes-Filho.

A solução apresentada agradou os parlamentares que participaram da visita ao Palácio das Artes: deputadas Cristina Corrêa (PT) e Ione Pinheiro (DEM) e deputados Bosco (PTdoB) e Wander Borges (PSB).

Segundo informações da Fundação Clóvis Salgado, o Cefar atende hoje 461 alunos, sendo 183 em curso de música, 115 em dança (não profissional), 69 em teatro, 41 em curso de profissionalização em dança e 53 em artes plásticas. De acordo com Augusto Nunes-Filho, ainda não há definição sobre o número de bolsas que seriam oferecidas e seus valores.

(com assessoria da ALMG)

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