Segundo a nota enviada à imprensa, pela banda, os shows devem ser realizados mais para o meio do ano, podendo, inclusive, trazer um vocalista convidado. Os fãs que adquiriram ingressos podem aguardar as novas apresentações ou pedir a devolução da quantia paga.
A turnê também deve passar pela Europa, em maio. Mas, esses shows não foram adiados, ainda.
É sabido que os músicos australianos do AC/DC são famosos por realizarem shows de intensidade ensurdecedora. A Gibson, uma das principais fabricantes de guitarras e violões, registrou o volume alcançado pela execução da música Back in Black (um dos ícones da banda) e o resultado chegou a incríveis 130 decibéis. Isso é o mesmo que um jato militar levantando voo. Além disso, quando executam a música For Those About to Rock (We Salute You), eles costumam usar canhões de verdade, no palco.
Apesar desse "barulho" todo, não foi revelada oficialmente a causa da surdez de Brian Johnson.
Ouça, abaixo, uma execução de Back in Black:
Azar ou coincidência?
Não é a primeira vez que a banda AC/DC passa por uma situação delicada relacionada a seus integrantes. Em 2014, o guitarrista Malcolm Young, um dos fundadores do grupo, precisou aposentar e deixar os palcos após ser diagnosticado com demência. Ele está, atualmente, internado numa clínica na Austrália. No mesmo ano, o baterista Phil Rudd foi preso após ser flagrado na cena de um assassinato. Mais tarde, foi condenado por se associar ao tráfico de drogas, e após essa acusação, deixou a banda.
A banda AC/DC foi criada em 1973, na Austrália, pelos irmãos Malcolm e Angus Young. O vocalista Bon Scott ingressou no grupo no ano seguinte, juntamente com o baterista Phil Rudd e o baixista Mark Evans. Essa, portanto, era a formação original de uma das mais premiadas bandas de rock de todos os tempos. Em 1977, Evans foi substituído por Cliff Willians. Já em 1980, Brian Johnson ingressou no grupo após a morte de Bon Scott. O novo vocalista participou do álbum Back in Black.