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Estado de Minas CULTURA

O ano de 2016 foi marcado pela perda de inúmeros artistas brasileiros e estrangeiros

Tunga, Elke Maravilha e Cauby Peixoto foram alguns dos artistas que nos deixaram. Confira a lista


postado em 28/12/2016 15:24 / atualizado em 29/12/2016 10:36

O Brasil e o mundo choraram a perda de inúmeros artistas em 2016, como o cantor inglês David Bowie(foto: Mark Jeremy/Flickr Commons (14/08/2002)/Reprodução)
O Brasil e o mundo choraram a perda de inúmeros artistas em 2016, como o cantor inglês David Bowie (foto: Mark Jeremy/Flickr Commons (14/08/2002)/Reprodução)
O ano de 2016 ficará marcado para sempre em nossa memória, tanto pelos acontecimentos políticos e esportivos, quanto pela perda de grandes nomes de nossa cultura. Nos deixaram artistas nacionais como o cantor Cauby Peixoto, o músico Naná Vasconcelos e o poeta Ferreira Gullar.

Relembre quais foram os artistas que tiveram a trajetória interrompida e deixaram saudades e suas marcas na cultura nacional e internacional.

Cauby Peixoto (10/02/1931 a 15/05/2016)
(foto: Democratas (27/06/2012)/Divulgação)
(foto: Democratas (27/06/2012)/Divulgação)
"Era um ótimo caráter, um homem bom. Como artista, além de ter aquela voz privilegiada, era um cantor perfeccionista, porque ele sabia tirar a entonação da canção, a melodia, e ensaiava muito", lembra o comunicador Gerdal dos Santos, que trabalhou como locutor na rádio Nacional, no Rio de Janeiro, veículo que ajudou a projetar o nome de Cauby para todo o país na década de 1950.

O intérprete de Conceição morreu no dia 15 de maio, aos 85 anos, em São Paulo. Ele estava internado havia um mês com um quadro de pneumonia.

Umberto Magnani (25/04/1941 a 27/04/2016)
(foto: Caiuá Franco/Globo/TV Divulgação)
(foto: Caiuá Franco/Globo/TV Divulgação)
Quando estava no ar pela novela Velho Chico, da TV Globo, Umberto Magnani foi vítima de um acidente vascular encefálico (AVE) hemorrágico e morreu. Conhecido por diversos papéis na emissora carioca, como Mulheres Apaixonadas (2003) e Laços de Família (2000), por exemplo, o ator havia participado de filmes como a A Hora da Estrela (1985) e Kuarup (1989).

Naná Vasconcelos (02/08/1944 a 09/03/2016)
(foto: Alan Torres/PCR/Divulgação)
(foto: Alan Torres/PCR/Divulgação)
Dono de oito prêmios Grammy, um dos mais importantes da música mundial, e eleito oito vezes o melhor percussionista do mundo pela revista americana Down Beat, Juvenal de Holanda Vasconcelos, ou Naná Vasconcelos, morreu dia 9 de março, após lutar durante sete meses contra um câncer de pulmão.

Parceiro de Milton Nascimento, Geraldo Azevedo, Zeca Baleiro, B.B. King e Ella Fitzgerald, entre outros, o músico compôs músicas para trilhas sonoras de filmes e comandou, nos últimos 15 anos, a abertura do tradicional carnaval de Recife.

Elke Maravilha (22/02/1945 a 16/08/2016)
(foto: Deborah Montenegro/Globo/Divulgação)
(foto: Deborah Montenegro/Globo/Divulgação)
Atriz, apresentadora, jurada e ex-modelo. Excêntrica, alegre e poliglota. A morte de Elke Maravilha em 16 de agosto levou não só uma grande personalidade, como uma multiartista reconhecida por diversos talentos. Elke morreu por falência múltipla dos órgãos, um mês após realizar uma cirurgia para tratar uma úlcera.

Apesar de ter nascido na Rússia, a artista se mudou para o Brasil aos seis anos. Ela participou de inúmeros filmes, como Xica da Silva (1976), Pixote, a Lei do Mais Fraco (1981) e Zuzu Angel (2006).

Tunga (08/02/1952 a 06/06/2016)
(foto: YouTube/Revista Encontro/Reprodução)
(foto: YouTube/Revista Encontro/Reprodução)
"Sempre gostei de bagunça. Não de ordem nem desordem. Bagunça. O que tenho a mão vou mexendo até perder, pra depois achar de novo". A definição usada por Tunga em seu site pessoal ajuda a desvendar a aura deste escultor, desenhista e artista performático, considerado um dos mais importantes nomes da arte contemporânea brasileira.

Tunga morreu no dia 06 de junho, vítima de câncer. Primeiro artista contemporâneo do mundo a ter uma obra no Museu do Louvre, em Paris, o pernambucano conta com duas galerias exclusivas para suas obras no Instituto Inhotim, em Brumadinho (MG), considerado o maior centro de arte contemporânea do país.

Ferreira Gullar (10/09/1930 a 04/12/2016)
(foto: Fernando Frazão/Agência Brasil/Divulgação)
(foto: Fernando Frazão/Agência Brasil/Divulgação)
O imortal da cadeira número 37 da Academia Brasileira de Letras, Ferreira Gullar, morreu no dia quatro de dezembro, aos 86 anos. Escritor, dramaturgo, tradutor, jornalista e teatrólogo, foi um dos mais importantes poetas brasileiros.

Entre sua vasta obra, destaque para João Boa-Morte, Cabra Marcado para Morrer (1962) e Poema Sujo (1976)

Outras perdas

Deixaram saudades, ainda, várias outras personalidades ligadas à cultura brasileira ao longo de 2016. Deixam saudades os atores Guilherme Karan, Domingos Montagner, Tereza Rachel, Duda Ribeiro e Antonio Pompêo, o humorista Shaolin, o cineasta Hector Babenco e os cantores Vander Lee e Chico Rey (da dupla sertaneja com Paraná).

Vale destacar também, representantes da cultura internacional que se foram ao longo deste ano: George Michael, David Bowie, Alan Rickman, Umberto Eco, Gene Wilder, Prince, Leonard Cohen, Ruben Aguirre (professor Girafales), Ricky Harris, Carrie Fischer e sua mãe Debbie Reynolds.

(com Portal EBC)

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