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Zélia Duncan fica magoada com Rita Lee por não ter sido lembrada na biografia da ex-Mutantes

As cantoras seriam amigas, segundo Zélia Duncan, mas a amizade teria sido deixada de lado no livro


postado em 31/01/2017 08:17

Em sua coluna no jornal O Globo, a cantora Zélia Duncan mostra sua mágoa com a amiga Rita Lee, com quem dividiu o palco diversas vezes, por não ter sido citada na biografia da ex-Mutantes(foto: YouTube/zeliaduncanbr/Reprodução)
Em sua coluna no jornal O Globo, a cantora Zélia Duncan mostra sua mágoa com a amiga Rita Lee, com quem dividiu o palco diversas vezes, por não ter sido citada na biografia da ex-Mutantes (foto: YouTube/zeliaduncanbr/Reprodução)
Em sua coluna no jornal O Globo, na sexta, dia 27 de janeiro, a cantora carioca Zélia Duncan se mostra magoada e triste com a amiga Rita Lee, por ter sido "deixada de lado" na biografia da ex-integrante do grupo Os Mutantes. "A omissão se revela nesse 'esquecimento'. Claro que ela diz algo com isso, mas ela tem todo direito, o livro é dela", diz Duncan no texto publicado no periódico carioca.

Publicado em 2016, o livro Rita Lee – Uma Autobiografia parece não ter sido bem aceito pela cantora Zélia Duncan. Na famigerada coluna de sexta (27), a cantora começa dizendo que os fãs chegaram a perguntar se ela havia lido a autobiografia da intérprete de Ovelha Negra. "Comprei na semana que saiu, mas confesso que foi difícil dar continuidade. Fui lendo bem aos poucos...", revela Duncan. Em seu texto cheio de "lembranças", a artista conta alguns encontros que teve com Rita Lee e como tudo indicava que as duas eram, de fato, amigas. "Num dos shows de teatro em Sampa [São Paulo], quando cheguei, ela [Rita Lee] chorava muito no camarim, por conta de um jornalista conhecidamente pedante, que fez comentários maldosos e tolos sobre ela. Fui eu que a consolei naquela noite, botei no colo, lembrando o óbvio, 'você é rainha, você é revolução, você é Rita Lee!'", lembra a cantora carioca.

Zélia Duncan faz questão de citar a gravação do DVD MTV ao Vivo, da Rita Lee, em 2013, no qual dividiu o palco com a responsável pelos sucessos Lança Perfume e Doce Vampiro. Além desse encontro, segundo Duncan, as duas cantaram juntas outras dezenas de vezes em shows pelo país. Ela faz questão até de lembrar que era chamada de "Dunca**lho" pela colega de profissão.

"Escrever é sempre falar de si. Mas é sempre escolher o que dizer sobre si e sobre fatos. [...] Sempre interferimos, manipulamos, não existe nada puro nesse sentido, é o que penso e vejo. Numa autobiografia então, onde somos as pessoas mais abalizadas pra contar o que vivemos, imagina?!", afirma Zélia Duncan em sua coluna de sexta (27). A cantora ainda finaliza o texto com sua mágoa por ter sido esquecida na biografia da "amiga" Rita Lee: "Por motivos que jamais saberei ao certo, em nenhum desses eventos Rita lembrou que eu estava lá. [...] É que, por coincidência, nesses dias, me mandaram uma foto justo do show da Band, elenco reunido, e lá estou, feliz. Aliás, em todos os eventos que citei aqui, plateias inteiras nos viram na maior farra, fazendo música. Com exceção daquela noite, onde parecíamos ser apenas duas amigas sinceras, se apoiando uma na outra. Mas isso era apenas a vida".

Outro desafeto

Quem também não gostou do que leu na biografia de Rita Lee foi o músico Sérgio Dias, ex-guitarrista da banda Mutantes. No livro da ex-companheira de palco, ele é chamado de "caçula gordinho". "Não completou o ginasial, nunca leu um livro na vida, raramente escovava os dentes, protótipo do 'caçula pentelho', o 'Sancho Pança' do mano [sic] mais velho. Em compensação, tocava guitarra com incrível rapidez a precisão, algo circense até, eu diria 95% técnica e 5% alma", diz trecho da obra Rita Lee – Uma Autobiografia.

Sérgio Dias, então, usou as redes sociais para mostrar seu rancor pela forma como foi exposto pela cantora e ex-colega de banda. "Coitada, coitada mesmo... Tenho muita pena que aquele coração a quem tanto demos seja ainda assim tão sujo e automutilado, e olha que sem razão, pois todos os que ela detona em seu livro foram os que mais a ajudaram, inclusive eu...", reclama o guitarrista.

Relembre, abaixo, o encontro entre Rita Lee e Zélia Duncan na música Pagu:

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