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Estado de Minas ALIMENTAçãO

Culinária mineira é adaptada em merenda escolar mais saudável

Programa em parceria com a prefeitura leva proposta de novas receitas às cantinas das escolas e valoriza o papel das cozinheiras na vida das crianças


postado em 29/09/2014 17:13 / atualizado em 29/09/2014 17:39

Quem não se lembra da merenda que mais gostava na escola? A minha era arroz temperado, e a mais popular era mingau de chocolate – bem menos nutritiva. Para começar a ensinar hábitos saudáveis às crianças desde cedo a Nestlé, em parceria com as prefeituras, está capacitando as cozinheiras das escolas para variarem os pratos e  torná-los mais atraentes, além de valorizar os ingredientes típicos da comida mineira.

Cerca de 200 profissionais de 34 escolas já participaram das aulas promovidas na Cozinha Nestlé, dentro do Mercado Central. A intenção é que nos próximos meses o projeto “Nutrir Crianças Saudáveis” se expanda para toda a rede de ensino municipal.

Para a consultora do programa e chef. Gláucia Salles, o mineiro tem as tradições culinárias muito fortes e preservadas. “Foi um desafio saber como entrar com alimentos saudáveis, que tinham pouca aceitação, mas sem tirar essa tradição. Não precisa mudar a cultura, mas vamos deixar a alimentação mais leve. Aos poucos estamos chamando a atenção para a redução da gordura, do sal e do açúcar", completa.

Alguns alimentos com maior aceitação pelas crianças foram priorizados nas receitas como batata doce, atum e abóbora. Usando esses ingredientes foi criada uma torta de batata doce com atum para aliar o sabor doce com salgado de forma suave para o paladar infantil.

Outra receita elaborada, dessa vez para introduzir novos ingredientes, foi a “sanduíche maravilha”, com repolho roxo, beterraba e atum.  A intenção é atrair as crianças pelo colorido dos alimentos. E uma adaptação feita do cuscuz paulista, trocando a farinha de mandioca por farinha de milho – mais usada na cozinha mineira.

Segundo a chef, além de mostrar novas receitas, o encontro com as cozinheiras foi uma troca de experiência e uma modo de mostrar o importante papel que elas têm na vida escolar. “Despertar nelas a consciência dessa tradição da cozinha local e da necessidade de se levar essa tradição adiante e de se sentirem importantes em passar uma história para a criança. Elas também são educadoras!”, afirma Gláucia.

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