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Estado de Minas

Na sociedade


postado em 07/03/2012 14:23

Estrela mineira

 

Publicitária e jornalista formada em BH, Marcella Fogaça, há três anos, mudou-se de violão, mala e cuia para o sucesso no Rio. Virou estrela nas melhores casas noturnas cariocas e paulistanas. Seu pocket-show em apartamentos arranca aplausos de “miniplateias” em finos anfitriões, como João Paulo Magalhães e Ricardo Rique. Seu primeiro CD, Te Virar do Avesso, que será lançado e divulgado em breve, inclusive BH.

 

Constelação mineira

 

Anfitriã das estrelas, Anna Vitória Motta Zammit promove as recepções mais disputadas da alta-roda carioca, na cobertura de São Conrado. O Moët & Chandon rola entre artistas, empresários, jovens bem-nascidos e celebridades internacionais. Para a amiga Narcisa Tamborideguy, o segredo de Anna é “receber com simplicidade, deixar as pessoas à vontade na casa da gente. As melhores festas são as dela”. Tanto que recebeu proposta para o reality show Mulheres Ricas, da Band, ao lado da mesma Narcisa. Fala Anna: “Não aceitei porque o programa é para quem precisa se promover; eu não preciso”.

 

Mineira sincera

 

Anna foge do estereótipo “perua montada”: “Jamais poderia fazer isso, pois ando descalça em casa, fico duas semanas sem fazer unha, sobrancelha...”. E continua: “Só conheço a Narcisa, a mais autêntica, a Narcisa de todo dia, meio maluquinha, mas é o jeito dela. As outras; achei um horror, fúteis e esnobes. Fora o festival de erros de português. Reality show não é para ser inteligente, é para fazer rir. Agride, é pobre. Continuo achando que a Narcisa é a que conheço, é a mesma”.

 

Mineira mais que sincera

 

Termina Anna: “É uma competição de cafonice e ostentação para alguns, sonho ou entretenimento para outros, o Mulheres Ricas dá pano pra manga”. Pesquisa informal da coluna perguntou: quais mineiras poderiam figurar numa edição regional do programa. As eleitas foram Íris Chaves, Alexandra Alves (disseram que até o jeito dela de falar lembra o de Val Marchiori), Cris Vallias, Fátima Mendes, Irene Pinto e Alexandra “Leka” Medrado.

 

Mineira mais sincera

 

De nossa amiga, Simone Demolinari sobre Mulheres Ricas: “Assiste quem quer. O que interessa às emissoras é ibope. Da mesma Demolinari em seu programa Hora do Blush, na rádio CDL FM. “A reclamação das mulheres de que os homens preferem futebol a namorar, foi comprovada em pesquisa européia”. Seis a cada 10 homens preferem o futebol.

 

Sincera e interesseira

 

Continua Simone: “Mas quase nove em cada 10 homens afirmaram que nunca conheceram ninguém numa partida de futebol. Só querem o jogo. Já a revista Health perguntou às mulheres: “O que você prefere, mil dólares ou uma noite com Brad Pitt?”. 89% das mulheres escolheram o dinheiro sem titubear.

 

Rio de Janeiro

 

Neste verão muito louco, a cidade mais louca do Brasil está repleta de estrangeiros e brasileiros gerais. Poucos mesmo são os de Minas Gerais. No quesito estrangeiros, estão os que driblaram a crise em pacotes com pagamento a perder de vista e os argentinos sempre “duros”. Os gays “made in EUA”, Europa e Brasil amam o tolerante Rio de Janeiro, onde andam de mãos dadas pelo calçadão. Enquanto isso, o carioca legítimo procura o frio, sobretudo em Paris. Nos últimos dois anos, 503 mil cariocas foram fotografar a Torre Eiffel.

 

Ouro pobre

 

O alcaide Eduardo Paes sabe que precisa do turista e fiscaliza tudo em prol da boa imagem, bons serviços e segurança do Rio. Mas no verão os ricos fogem da plebe ignara. Para justificar o “glamour da Classe C” invadindo a orla carioca com o aumento estrondoso de imóveis e preços de locações; pontuam-se aí os investidores visando os atrativos de Copa do Mundo/Olimpíadas e uma pequena nata estrangeira que curte o Rio.

 

Ouro de tolo

 

São os gringos, poucos abonados, jet-setters, globais e fashionistas (durante a temporada de moda carioca) que lotam restaurantes como Antiquarius ou Gero; hotéis Fasano e Copa. Belo-horizontinos trocaram Rio, Cabo Frio e Guarapari por Miami, Angra dos Reis, Arraial d’Ajuda, Trancoso, Maraú e Escarpas do Lago. Sem falar que as férias caíram de um mês para 10 dias.

 

Ouro de verdade

 

Reforçando o Rio chique, mineiras como Bethy Lagardère, Marcella Fogaça e Anna Vitoria Motta brilham. A cosmopolita Bethy – rainha da ponte aérea Paris/Rio, modelo internacional nos anos 70 e viúva do megaempresário francês Jean-Luc Lagardère, hoje, mora numa cobertura na Vieira Souto. “Tive depressão após a morte do meu marido e resolvi me mudar da França para o Marrocos porque tudo me deixava triste. Depois que melhorei, achei aquilo ridículo: eu tinha duas nações e não morava em nenhuma delas, aí voltei para o Brasil”, revelou Bethy no Fashion Business.

 

Ouro rosa

 

Bethy tentou lançar a cachaça rosé, “Bethy”: “Busquei o melhor produtor, em Betim (MG). Os franceses têm muito orgulho de seu país e do que produzem; com eles aprendi a ser mais nacionalista”. “Bethy” é especial, a começar pelo rótulo, um croqui assinado pelo estilista Karl Lagerfeld. O tom rosé era obtido por quatro barris de carvalho do barão e amigo Eric de Rothschild, os mesmos do vinho Château-Lafite. Acontece que o pré-lançamento da cachaça, no hotel Fasano, aconteceu sem a estrela líquida. O rosé da cachaça, pelos caprichos da química, desmanchou-se no ar e ela voltou às branquinhas origens.

 

A sensação Marcella Fogaça, que chegou ao Rio,

se apaixonou pela praia e começou a cantar em

bares “na cara de pau”: “Ia de coração aberto de

lugar em lugar, levava meu material demo e dava

uma canja para os donos”

 
A festeira Anna Vitoria Motta Zammit, linda e rica, mas sem esnobação: “Ninguém fica fazendo compra e tomando champagne o tempo todo. Esse comportamento não combina com o mundo de hoje”
 
A aventureira Maria Elvira Salles Ferreira, em ensaio com o renomado fotógrafo carioca Antonio Guerreiro: exímia “curtidora” de suas outras moradas, Búzios e Rio – onde tem apê na Vieira Souto – será destaque no carnaval pela escola de samba União da Ilha e saltará de asa delta da Pedra da Gávea
 
A icônica Bethy Lagardère, tendo Ouro Preto como cenário, revela a origem de seu “hairstyle”: “Quando meu marido morreu, entrei em choque e meu cabelo ficou inteiro branco em duas semanas. Tive um marido excepcional e resolvi deixar a mecha branca em homenagem a ele”
 

 

Paulo Navarro, com Walter Navarro e Sabrina Santos

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