Publicidade

Estado de Minas

Nova copa...


postado em 05/11/2012 11:20

Sérgio Cavalieri, presidente da ADCE de Minas(foto: Maria Tereza Correia/EM, Eugênio Gurgel, Divulgação)
Sérgio Cavalieri, presidente da ADCE de Minas (foto: Maria Tereza Correia/EM, Eugênio Gurgel, Divulgação)

“Será a nossa Copa do Mundo”, sintetiza o empresário Sérgio Cavalieri, do grupo Asamar, presidente da Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE-MG e Brasil) e vice-presidente da União Internacional de Dirigentes Cristãos de Empresa para América Latina (Uniapac). É que Belo Horizonte vai sediar em 2015 o encontro mundial da Uniapac, que voltará a reunir cerca de 16 mil empresários de 32 países. “A capital mineira concorreu com Milão”, revela Sérgio Cavalieri. A candidatura foi apresentada pela ADCE do Brasil suportada pela ADCE de Minas, com vasto material de divulgação de BH, inclusive carta de apoio do prefeito Marcio Lacerda (PSB) encaminhada ao presidente da Uniapac Internacional, o francês Pierre Lecocq.

 

... E nova economia

 

Reunidos em seminário realizado em Tegucigalpa, em Honduras, em sintonia com a Igreja Católica, os empresários cristãos reafirmaram a opção “preferencial pelos pobres” e excluídos da América Latina como caminho para a construção de uma nova economia. Nos últimos anos, as estatísticas mostram que vários países da América Latina vêm experimentando um crescimento acelerado, com aumento do Produto Interno Bruto (PIB) muito acima da média mundial. Mas os problemas sociais ainda são grandes. “Não podemos nos contentar só com os números do PIB, pois não refletem a realidade social do país. Todos nós, em especial os empresários, temos de trabalhar para distribuir mais a riqueza criada, em uma economia na qual o foco principal seja o ser humano e sua família, com aumento do bem-estar físico, mental e espiritual”, ressalta Sérgio Cavalieri.

 

 
 

 

 

 

Yara, no coração de Minas

 

“Não gosto de Tiradentes morto, mas glorioso sobre o cavalo, mudando a situação pela força das palavras.” Assim explica a artista plástica Yara Tupinambá (foto) sobre a personagem central da Inconfidência Mineira, retratada em um dos módulos do mural de 872 azulejos ao longo de 17 m por 2,48 m de altura, reinaugurado no saguão da Assembleia Legislativa. Intitulada Da Descoberta do Brasil ao Ciclo Mineiro do Café, a obra de 1973 é tombada pelo Patrimônio Histórico de Belo Horizonte. Até 1996 instalada no restaurante da casa legislativa, foram 16 anos até a sua recuperação e transposição. O trabalho de Yara – centenas de quadros e sete murais tombados – é completamente focado em Minas: “Quero falar feito Tolstói. Se quer ser universal, parta de sua pequena aldeia. Minas é a minha pequena aldeia”.

 

 
 

Ressaca eleitoral

 

Foram 128 toneladas de lixo eleitoral – santinhos e cartazes (foto) –, segundo a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU). A mais suja foi a região do Centro-Sul, com 25,3 toneladas, seguida pela Pampulha, com 23,6 toneladas. As regionais Oeste e Norte são as lanterninhas do ranking, com seis toneladas de lixo eleitoral cada uma. Haja garis e haja aterro!

 

Mulheres em baixa

 

Embora o número de candidaturas femininas tenha crescido 71,4% entre 2008 e 2012 – de 199 para 341 concorrentes – o sucesso eleitoral feminino nesta eleição para a Câmara Municipal de Belo Horizonte despencou para a conquista de apenas uma cadeira: a vereadora Elaine Matozinhos (PTB), reeleita. É o pior padrão de representação feminina na capital mineira desde 1988. Em 1988 e em 1992 elegeram-se três mulheres. Em 1996 e em 2000, passaram a seis. Em 2004, a representação feminina atingiu o pico nos últimos 24 anos: sete eleitas. A partir daí, o declínio: em 2008 foram cinco. Como o PPS trabalha para a indicação do vereador Ronaldo Gontijo, reeleito, para o primeiro escalão do governo, a suplência será aberta para a vereadora Sílvia Helena (PPS), a primeira da fila. O plenário passará a ter duas mulheres. Ainda assim, resultado pífio.

 

Acomodação

 

Depois da corrida aos imóveis residenciais em Belo Horizonte entre 2005 e 2010, com aumentos médios de 25% ao ano, veio o esfriamento no primeiro semestre deste ano e, agora, a acomodação do mercado imobiliário. A avaliação é de Luís Chaves, executivo da Brasiliana, nova marca do grupo KST Incorporações, voltada para loteamentos e empreendimentos de alto padrão. “Neste segundo semestre, nota-se maior conforto das pessoas para investir. Nada da euforia de cinco anos atrás, mas melhor do que nos últimos oito ou 10 meses”, diz. Depois do condomínio para públicos A e B implantado em Lagoa Santa, a Brasiliana se prepara para lançar mais três empreendimentos: mais dois em Lagoa Santa e um em Jaboticatubas – para segunda residência, perto da Serra do Cipó. A aposta é no Vetor Norte.

 

 
 

Último grau

 

O procurador regional da República, José Carlos Pimenta (foto), chega ao grau final da carreira no Ministério Público Federal. Foi promovido por ato de Roberto Gurgel, procurador-geral da República, para o cargo de subprocurador-geral da República. Vai atuar em Brasília, junto aos tribunais superiores. José Carlos Pimenta foi procurador-chefe da Procuradoria Regional da República em Minas e ex-procurador regional eleitoral.

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade