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Estado de Minas COLUNA NO PODER

Prazer em ler


postado em 07/05/2013 13:57

Nem mesmo a agenda de governador retira o hábito de leitura de Antonio Anastasia. Na cabeceira, ele tem no momento a obra de Javier Cercas, Anatomia de um Instante. Publicado em 2009, trata do golpe de Estado na Espanha de 1981, dissecando uma imagem: o momento em que o tenente-coronel da Guarda Civil, António Tejero, de pistola em punho, invade o Congresso Nacional e irrompe no plenário: “¡Todo el mundo al suelo!”. Biografias políticas e livros históricos e de natureza política estão entre os preferidos do governador, que cultiva, em sua agenda pessoal, muitas atividades culturais. Apresentações das orquestras, com clássicos, são as de que mais gosta. Mas Anastasia também é visto em salas de cinema e em todos os grandes eventos no Mineirão – não só nos jogos do Galo mineiro, seu time do coração.

Uma no cravo e outra...

Anfitrião, no Sesiminas, da presidente Dilma Rousseff (PT) na solenidade em que foi anunciada a produção de insulina no Brasil, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado, elogiou a política de juros baixos e desoneração fiscal do governo federal. Mas, aproveitando os 80 anos da Fiemg, fez pressão pela  chamada “Agenda Minas”: “As estradas que cortam o estado unem o Brasil e não podemos ter suas remodelações postergadas. A BR-381 e o Anel Rodoviário precisam ter prioridade nacional”, afirmou.

Vaivém

Segue a movimentação na bancada federal de Minas Gerais. O deputado federal Odair Cunha (PT) vai assumir a vice-liderança do governo no Congresso Nacional. Já o deputado federal Marcus Pestana foi reeleito presidente estadual do PSDB para novo mandato de dois anos. Pestana está na lista dos nomes do PSDB que podem compor a chapa que concorrerá ao  governo do estado, nas eleições do ano que vem.

Dirigentes cristãos

Evento em Beirute, no Líbano, que marcou os 82 anos de atuação no mundo da União Internacional de Dirigentes Cristãos de Empresas (Uniapac) elegeu o empresário Sérgio Cavalieri, do grupo Asamar, para presidir a instituição na América Latina.

(foto: Paulo Marcio)
(foto: Paulo Marcio)


Música Histórica 1

Em busca da sonoridade mais próxima possível da época, e utilizando cópias de instrumentos do período – como o cravo, a viola da gamba, violinos barrocos e a guitarra barroca –, o músico Gustavo Bracher, de 35 anos, do Grupo Música Figurata, prepara para o Museu Mineiro mais uma edição do festival de resgaste da música histórica. Este ano, a programação está centrada em obras elizabetanas, com foco em músicas que tiveram a letra composta por Shakespeare. Para as turnês em Montreal e Lisboa, no segundo semestre, o grupo levará a música brasileira do período colonial.

Música Histórica 2

Na terra do Barroco, Gustavo Bracher é um estudioso da música colonial mineira. Na UFMG, ele desenvolve projeto inédito de pesquisa no mestrado, sobre os instrumentos de cordas dedilhadas que deram origem à viola caipira. “A guitarra barroca é a ancestral da viola caipira”, explica, lembrando-se de que na cidade de Queluz, atual Conselheiro Lafaiete, havia, no século XIX, um polo de fabricação. “A cultura sertaneja, rural, que é muito presente em Minas, praticamente vive da viola caipira, esse instrumento que veio da Renascença, antes do Barroco, e que depois se popularizou”, diz.

(foto: Samuel Gê)
(foto: Samuel Gê)


Mão firme

 

Nos quatro primeiros meses deste ano, o Detran-MG já instaurou 6.746 processos administrativos por pontuação e por embriaguez. É a Lei Seca mostrando a que veio. Só em março foram notificados 3.039 motoristas para entregar as carteiras de habilitação porque haviam acumulado 20 pontos. “Essas ações visam à preservação da vida. Os infratores devem refletir sobre a forma como estão dirigindo os seus veículos, muitas das vezes, verdadeiras armas descontroladas”, afirma Inês Junqueira, delegada geral do Detran.

(foto: Leandro Couri)
(foto: Leandro Couri)


Intercâmbio à vista

Sobram vagas nas universidades norte-americanas para alunos brasileiros interessados em aderir ao programa do governo brasileiro Ciências Sem Fronteiras, que privilegia sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. John Matel, diretor do Departamento de Cultura, Educação e Imprensa da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, avalia, contudo, que a falta de proficiência no inglês é a maior dificuldade a ser vencida pelos interessados que se inscrevem no programa por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq). Ainda assim, o intercâmbio anda em alta: cerca de 15 mil estudantes brasileiros, entre 18 e 24 anos, viajam todos os anos aos Estados Unidos em programas de intercâmbio. Na direção inversa, três mil americanos vêm aprender português.

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