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Estado de Minas COLUNA | RETRATOS DA CIDADE

Arte no sinal


postado em 09/08/2013 15:23 / atualizado em 09/08/2013 15:30

É muito comum encontrar no semáforo pessoas fazendo algum tipo de arte enquanto o sinal está fechado. Esses artistas estão espalhados pelas ruas de BH e mostram suas habilidades com bolas de vidro, bambolês, tochas de fogo, argolas, entre outros instrumentos. Gustavo Camargos Chagas é um deles. Além de ser uns dos poucos a ter uma loja de artigos para malabarismo, ele e seu grupo Trupegaia sempre fazem apresentações na avenida Bias Fortes, esquina com as ruas Espírito Santo e Gonçalves Dias. “Começamos como uma brincadeira. O trabalho ganhou uma proporção tão grande que as pessoas começaram a nos contratar para fazer eventos”, afirma o artista circense, que diz ganhar até R$ 150 por quatro horas nos sinais.

(foto: Geraldo Goulart)
(foto: Geraldo Goulart)


O lixão que virou parque

Já imaginou que um depósito de lixo pode se tornar um belíssimo parque? Pois isso aconteceu em 1971, com a criação do Parque Municipal Jacques Cousteau. Localizado na rua Augusto José dos Santos, 366, no bairro Betânia, o local durante três décadas produziu mudas de árvores e plantas ornamentais. Hoje, em seus mais de 300 mil m2, é possível encontrar anfíbios, répteis e aves, como frangos-d’água e saracuras, e mamíferos, como cuíca, mico-estrela e esquilo-caxinguelê, ente outros.

(foto: Eugênio Gurgel)
(foto: Eugênio Gurgel)


Parece buraco, mas não é

É raro encontrar um motorista que transita pelas ruas de BH que nunca tenha caído em um buraco formado pelo excesso de asfalto nas bocas de lobo e bueiros. Todas as vezes que as pistas são recapeadas, as camadas de asfalto são sobrepostas uma sobre a outra, gerando transtornos para quem está passando. Na avenida do Contorno, para quem segue para a avenida Nossa Senhora do Carmo, três bueiros desnivelados mais parecem um grande buraco. O condutor tem de demonstrar habilidade no volante.

(foto: Eugênio Gurgel)
(foto: Eugênio Gurgel)


E a quebradeira continua...

Em 2011, a PBH finalizou as obras de alargamento da avenida Antônio Carlos. Agora, para a implantação do BRT, está destruindo trechos da pista exclusiva para os coletivos, como, em frente ao conjunto IAPI, no bairro São Cristóvão. O problema é que as obras, mais uma vez, incomodam a população, pois as duas faixas do corredor central foram reduzidas para uma, causando congestionamento, principalmente, nos horários de pico.

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