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Estado de Minas MINEIROS DE 2014 | POLÍTICA

Um homem realizado

Ele se tornou governador de Minas em 2014. Em nove meses, teve gestão dinâmica - destaque para a área de mobilidade - e sem qualquer mácula. Deve disputar o Senado em 2018


postado em 05/01/2015 17:38 / atualizado em 05/01/2015 16:43

Alberto Pinto Coelho lamenta apenas não ter eleito o sucessor:
Alberto Pinto Coelho lamenta apenas não ter eleito o sucessor: "Fizemos um governo exemplar. A continuidade seria importante para Minas" (foto: Claudio Cunha)
Quando assumiu a vice-governadoria do governo de Minas, em 2011, Alberto Pinto Coelho Júnior era respeitado pelas habilidades políticas. Hoje, ao deixar o governo, carrega consigo outra marca: a de bom gestor. Em ano eleitoral, foi capaz de manter o governo atuante, a despeito da dispersão política natural do período. Em nove meses (ele está na cadeira de governador desde 4 de abril), conseguiu realizar feitos difíceis de serem alcançados em tão curto e ingrato período, marcado por eleições e Copa do Mundo. Vejamos alguns exemplos:


a) Minas Comunica II - programa que leva telefonia e transmissão de dados para todos os distritos do estado;
b) Rodoanel Norte - lançou edital de licitação para uma das obras viárias mais importantes no entorno da capital, que ligará Betim a Ravena;
c) Metrô e Anel Rodoviário - foram entregues dentro do prazo os projetos para estas obras;
d) VLT (Veículo Leve sobre Trilho) - viabilizou o projeto que vai ligar o hipercentro ao aeroporto de Confins;
e) Novo Parque da Gameleira - concluiu projeto para construção de moderno centro de convenções, interligado ao Expominas, e que abrigará as exposições agropecuárias.
Alberto Pinto Coelho deixa o governo de Minas feliz da vida. Sai reconhecido como bom administrador e respeitado por todos os matizes políticos. Garante que vai entregar o estado com as contas em equilíbrio e dinheiro em caixa. Sua tristeza, nesses meses, foi não ter feito o sucessor. “Fizemos um governo exemplar”, diz. “A continuidade seria importante para Minas.” Alberto sabe, contudo, que mudanças fazem parte da democracia. “O que me preocupa é a troca da equipe. Dificilmente haverá time tão comprometido e competente”, afirma.


A partir de janeiro, o governador vai colocar a vida pessoal em dia. A prioridade é cuidar da alimentação para perder os quilos a mais adquiridos desde que se tornou vice-governador (cerca de 8). O antigo apartamento em que morava, no bairro Sion, Zona Sul da capital, foi trocado por outro no Belvedere.


Quer ser agente ativo na política e participar – “nos bastidores” – do processo de sucessão municipal. Deverá ser um dos candidatos do grupo de Aécio Neves para o Senado, em 2018.


Polido, educado e sempre bem vestido, Alberto Pinto Coelho é gentil ao falar do governador eleito, Fernando Pimentel. “Não ponho em dúvida sua competência e experiência.” Sobre a presidente Dilma, contudo, é mais ácido: “Não está preparada para dirigir a nação”.


Sobre partidos políticos e lideranças, ele diz:
PT: “Um partido que se perdeu no poder”;
PP (seu partido): “Um partido de contradições e divergências”;
Dinis Pinheiro: “Eu aposto no futuro dele. É jovem e tem liderança”;
Anastasia: “Exemplo de homem público”;
Aécio Neves: “O maior líder do país”;
E o próprio Alberto Pinto Coelho: “Um homem leal, sério e, agora, realizado”, diz. “Eu encerro 12 anos de um governo moderno e honesto, que não foi manchado por nenhum escândalo de corrupção.”


Em compensação, o governo federal...

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