a) Minas Comunica II - programa que leva telefonia e transmissão de dados para todos os distritos do estado;
b) Rodoanel Norte - lançou edital de licitação para uma das obras viárias mais importantes no entorno da capital, que ligará Betim a Ravena;
c) Metrô e Anel Rodoviário - foram entregues dentro do prazo os projetos para estas obras;
d) VLT (Veículo Leve sobre Trilho) - viabilizou o projeto que vai ligar o hipercentro ao aeroporto de Confins;
e) Novo Parque da Gameleira - concluiu projeto para construção de moderno centro de convenções, interligado ao Expominas, e que abrigará as exposições agropecuárias.
Alberto Pinto Coelho deixa o governo de Minas feliz da vida. Sai reconhecido como bom administrador e respeitado por todos os matizes políticos. Garante que vai entregar o estado com as contas em equilíbrio e dinheiro em caixa. Sua tristeza, nesses meses, foi não ter feito o sucessor. “Fizemos um governo exemplar”, diz. “A continuidade seria importante para Minas.” Alberto sabe, contudo, que mudanças fazem parte da democracia. “O que me preocupa é a troca da equipe. Dificilmente haverá time tão comprometido e competente”, afirma.
A partir de janeiro, o governador vai colocar a vida pessoal em dia. A prioridade é cuidar da alimentação para perder os quilos a mais adquiridos desde que se tornou vice-governador (cerca de 8). O antigo apartamento em que morava, no bairro Sion, Zona Sul da capital, foi trocado por outro no Belvedere.
Polido, educado e sempre bem vestido, Alberto Pinto Coelho é gentil ao falar do governador eleito, Fernando Pimentel. “Não ponho em dúvida sua competência e experiência.” Sobre a presidente Dilma, contudo, é mais ácido: “Não está preparada para dirigir a nação”.
Sobre partidos políticos e lideranças, ele diz:
PT: “Um partido que se perdeu no poder”;
PP (seu partido): “Um partido de contradições e divergências”;
Dinis Pinheiro: “Eu aposto no futuro dele. É jovem e tem liderança”;
Anastasia: “Exemplo de homem público”;
Aécio Neves: “O maior líder do país”;
E o próprio Alberto Pinto Coelho: “Um homem leal, sério e, agora, realizado”, diz. “Eu encerro 12 anos de um governo moderno e honesto, que não foi manchado por nenhum escândalo de corrupção.”
Em compensação, o governo federal...