Publicidade

Estado de Minas ESPECIAL BAIRROS | MANGABEIRAS

Localização e bela vista agradam os moradores do Mangabeiras

A região é de fácil acesso e proporciona visão panorâmica de Belo Horizonte


postado em 15/05/2018 14:07

A família Lasmar, Renato, Heloísa, José Osvaldo e Júlia:
A família Lasmar, Renato, Heloísa, José Osvaldo e Júlia: "Não adianta procurar algum morador que reclame do bairro, não vai encontrar", diz José (foto: Violeta Andrada/Encontro)
Morar no Mangabeiras não é só gozar de uma boa localização, com diversas vias de acesso e ótima infraestrutura. É poder contemplar, de qualquer parte do bairro, uma bela paisagem, seja da Serra do Curral, cartão-postal da capital mineira, seja da própria cidade. Não bastasse o belo horizonte para observar, Mangabeiras concentra bom número de espaços abertos e de vegetação, que se transformaram em roteiro de lazer dos moradores locais e de vizinhos.

E foi por isso que a administradora de empresas Renata Crosara Miari se apaixonou pelo bairro. Ela morava há mais de 15 anos no bairro Cruzeiro, mas se mudou para o Mangabeiras quando se casou, em 1996, com o médico Sandro Torres Miari. Ela conta que sua casa era a única na rua, o que trazia certo desconforto no quesito segurança. "Morria de medo de ficar aqui sozinha, sem meu marido", lembra. "Como sempre gostei de cachorros, trouxe logo dois rottweilers." O sossego era tanto que ela criou o costume de passear com os cães pelo bairro e pelas trilhas próximas. O bairro cresceu e hoje já não se veem tantos lotes vagos nas proximidades. Para ela, esse aumento de moradores ajudou muito. "Hoje temos um comércio mais interessante, com concorrência. Além de mais opções, isso faz com que o custo de vida diminua." Ela elogia o fato de a urbanização desenfreada, que se observa em outras regiões, ainda não ter chegado por lá. "Aqui é um dos poucos locais da cidade em que a vista é limpa, é verde. Dá para olhar da varanda e ver o pôr do sol, e não a sombra de um prédio gigantesco", diz Renata, que é extremamente a favor da lei municipal que proíbe grandes construções no bairro.

Ângelo Maestrini, Maria Célia Andrade Maestrini e Júnia Quick:
Ângelo Maestrini, Maria Célia Andrade Maestrini e Júnia Quick: "Quando me mudei para cá, muitas das avenidas e ruas que garantem o acesso ao bairro hoje nem existiam", lembra Maria Célia (foto: Violeta Andrada/Encontro)
Quem concorda com essa opinião é a administradora Maria Célia Andrade Maestrini, que desde a década de 1960 é moradora do Mangabeiras. Ela viu o bairro aparecer, crescer e tornar-se o que é hoje. "Quando me mudei para cá, muitas das avenidas e ruas que garantem o acesso ao bairro hoje nem existiam, como a Agulhas Negras", diz, enquanto mostra alguns retratos da época que ela faz questão de deixar pendurados no corredor principal de sua casa. Entre uma foto e outra, relembra histórias de outra época. "Nos fins de semana, quando não marcávamos de ir a algum dos clubes no Serra, fechávamos a rua para que as crianças pudessem brincar." Sua nora, Junia Quick, dona do restaurante Néctar da Serra, cuja principal unidade fica na avenida Bandeirantes, era uma dessas crianças. "Conhecer o bairro foi um fator essencial para que eu investisse aqui", afirma. "Já tinha noção do público, do perfil dos moradores e, principalmente, do potencial da região."

O economista José Osvaldo Lasmar resume esse amor ao Mangabeiras em uma frase: "Não adianta procurar algum morador que reclame do bairro, não vai encontrar". Há 14 anos, José Osvaldo morava com a família em um apartamento no bairro de Lourdes, mas estava à procura de uma casa de campo para comprar e ter um refúgio de fim de semana. E não é que ele achou na cidade mesmo? Pesquisou vários locais, mas nada o satisfazia, até que encontrou um lote no Mangabeiras, perto de tudo, mas longe do burburinho. Decidiu se mudar de vez. "Era perfeito", relembra a mulher, Heloísa Lasmar. Quem não gostou muito foram os filhos, Julia e Renato, na época com 14 e 17 anos. "Eles falavam que estávamos morando no fim do mundo", diz Heloísa. Como eram menores de idade e não podiam dirigir, achavam tudo longe. Hoje, adultos, a advogada e o médico agradecem a tranquilidade que encontram ao voltar para casa, no fim do dia.

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade