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Estado de Minas CUIDADOS PET | POR NATHÁLIA MINZON

Síndrome de Ansiedade de Separação pode afetar cães e gatos na volta dos tutores ao trabalho presencial

Confira dicas para amenizar esse problema nos bichinhos


postado em 07/10/2021 23:00 / atualizado em 08/10/2021 14:27

(foto: Freepik)
(foto: Freepik)
Quem está deixando para trás o home office já está com a pulga atrás da orelha, né? Afinal, virou rotina passar o dia com o bichinho no colo, grudadinho até mesmo durante as mais importantes reuniões. Com a quebra desse hábito gostoso, apesar de ficar a saudade, é essencial garantir que eles fiquem bem sozinhos.

A reclusão foi um período de estreitamento de laços afetivos e o perigo agora é que esse apego se transforme em dependência, gerando a Síndrome de Ansiedade de Separação. Daí a importância de estar atento aos sinais. Essa síndrome pode provocar tristeza, depressão e vários distúrbios comportamentais, como empolgação exagerada quando você retorna para casa, excesso de latidos e miados, xixi e cocô fora do lugar, aumento da destruição de objetos, apatia, falta de apetite e até automutilação.

Calma! Apesar desse distanciamento parecer assustador, o importante agora é respirar fundo e se preparar. Com amor, paciência e algumas atitudes simples tudo vai dar certo.

Com o tempo, seu pet irá entender que sua ausência não é sinônimo de desespero e poderá até gostar de passar um período sozinho. 
Ainda existe a opção de deixá-lo em uma creche, onde pode brincar e interagir com outros animais, ou a contratação de um adestrador profissional. Mas, atenção. Em casos muito graves de sofrimento por ansiedade de separação, converse com seu veterinário. Por último, apesar de deixar seu pet sozinho em casa é muitas vezes necessário, não se esqueça de separar um tempinho na agenda para curtir com seu melhor amigo.

Orientações para ajudar seu bichinho a ficar longe de você na volta do trabalho presencial:

  • Treine deixá-lo sozinho aos poucos. Comece saindo por 5 minutos e vá aumentando o tempo gradualmente. Assim ele entenderá que, independentemente do tempo que você fica fora, sempre estará de volta.

  • Alguns bichinhos já ficam ansiosos quando percebem alguma atitude ligada à saída do tutor, como pegar a bolsa, as chaves ou calçar os sapatos. Se esse é o seu caso, comece a realizar essas atividades e continue em casa normalmente. Quando perceber que ele está distraído, saia um pouquinho e volte. Com a repetição desse procedimento ele vai entender que essas ações são comuns e não representam problema.

  • Deixe distrações para ele, como brinquedos interativos, petiscos escondidos e outros desafios. Esse é o famoso enriquecimento ambiental e o que vale é usar a criatividade. Por exemplo, com uma simples garrafa pet furadinha e recheada de ração já dá para mantê-lo ocupado. Além de evitar o hábito de destruir objetos pessoais e a casa, já que direcionará suas energias para as brincadeiras, ele não verá o tempo passar e se manterá calmo até seu retorno.

  • Cuidado com as recepções e despedidas. Em vez de fazer aquela festa ao chegar ou aquele dramalhão ao sair de casa, evite dar muita atenção enquanto ele estiver agitado. Essas atitudes tornam as idas e vindas momentos especiais e só vai reforçar o comportamento ansioso. Aja como se nada estivesse acontecendo e só depois que ele se acalmar dê atenção.

  • Aumente a atividade física. Insira na rotina caminhadas, passeios ou até mesmo uma brincadeira intensa antes de você sair. Cansado, ele tenderá a descansar, sem tanta energia para ficar estressado durante sua ausência.

  • Deixe um objeto seu com ele. Você pode colocar uma peça de roupa usada perto da caminha ou no cantinho preferido dele. O intuito é que ele sinta o seu cheirinho e fique relaxado.

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