

A má alimentação não é a única responsável pelo aumento da obesidade, mas o sedentarismo também contribui de maneira relevante com este índice. "Jovens e crianças em especial estão passando cada vez mais tempo em frente às telas de celulares e tablets, trocando as brincadeiras e a interação social pelo mundo digital, o que também está associado ao maior consumo de alimentos ricos em carboidratos e açúcares. É mais comum encontrar um adolescente entretido com séries e jogos online do que interessado na prática de esportes, por exemplo", afirma o cardiologista. E o Atlas Mundial da Obesidade 2022, publicado pela Federação Mundial de Obesidade, também mostrou que nos próximos oito anos, o Brasil terá 22,7% da população entre 5 e 9 anos de idade com obesidade e 15,7%, entre os 10 e 19 anos na mesma condição.
Segundo o cardiologista Augusto Vilela, é preciso ir na contramão das estatísticas se quisermos para mudar este cenário nada otimista. "Precisamos voltar a consumir alimentos mais saudáveis como nossos pais e avós faziam a 30, 50 anos atrás. Alimentos mais ricos em nutrientes, fibras, frutas, vegetais e carnes magras. Manter o corpo em atividade também é de extrema importância para mudar as panorama e viver com mais saúde e qualidade de vida", completa.