Revista Encontro

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Briga de gigantes

Fábio Doyle
None - Foto: Divulgação

GUARUJÁ* (SP) - O segmento de utilitários esportivos, os SUVs, um dos que mais cresce no país, fica mais concorrido no Brasil este mês. A Fiat acaba de lançar no Brasil o modelo Freemont, o primeiro resultante da associação da marca com o grupo Chrysler, com a promessa de uma boa relação custo-benefício para os motoristas apaixonados ou aspirantes por este segmento. O Freemont, produzido em Toluca, no México e lançado recentemente na Europa com sucesso, é o único a oferecer até 7 lugares em sua categoria no Brasil. A expectativa da Fiat é vender entre 1 mil e 1,5 mil unidades mensais do carro, já que o segmento SUV é o que mais cresce no País.

 

Com motor 2,4 litros, 16 válvulas e câmbio automático de quatro marchas, o novo modelo chega ao mercado brasileiro com duas versões: Emotion e Precision. As três fileiras de bancos, que permitem mais de 30 configurações, estão posicionadas para criar o efeito “anfiteatro”: a segunda fileira é mais alta que a primeira e a terceira mais elevada que a segunda. O motorista também encontra cerca de 20 espaços de porta-objetos, abertura de 90 graus das portas traseiras, várias regulagens de bancos e seis airbags.

 

 

 

O diretor de Produto e Exportação da Fiat Automóveis, Carlos Eugênio Dutra, lembrou que a população brasileira vem elevando seu poder econômico, principalmente com a maior participação feminina no mercado de trabalho, e os modelos SUV se tornaram sonhos de consumo para muitos, sendo o segmento que mais cresce no País. Para o diretor comercial da Fiat, Lélio Ramos, o modelo deve causar um grande impacto no mercado brasileiro, depois de ser lançado na Europa com cerca de 4 mil unidades mensais vendidas.

 

“Ele chega para disputar as primeiras posições neste segmento, que já representa 8% do mercado brasileiro de automóveis, com 206 mil unidades no ano passado, e uma perspectiva de crescimento contínuo”, avisa Lélio. Ele lembra que o modelo conta com muitos itens que não são oferecidos nem como opcionais pela concorrência.

 

 

 

O presidente do Grupo Fiat, Cledorvino Belini, ressalta que este é o primeiro veículo Chrysler que leva a marca Fiat.

De acordo com ele, a Fiat inaugura uma nova fase e se prepara para responder ao mercado brasileiro, que deve vender 3,6 milhões de unidades este ano, um crescimento de 5%. A fábrica de Betim (MG) terá sua capacidade de produção elevada de 800 mil para 950 mil unidades anuais até 2014. A fábrica que será construída em Goiana (PE) terá capacidade para 250 mil unidades anuais. “Nos últimos três anos, houve uma mudança radical no eixo da economia mundial, que favoreceu o Brasil. O momento atual e de oportunidade para nos afirmarmos”, afirmou Belini.

 

No Freemont, as lanternas horizontais traseiras contam com lâmpadas LED e a segunda fileira traz o sistema child booster, uma elevação que permite acomodar as crianças com entre 4 e 7,5 anos de idade, como manda a legislação brasileira de trânsito. O Freemont ainda conta com o sistema Keyless Entry, que dispensa o uso de chave para abrir portas ou ligar o motor, e console central traz o sistema Uconnect de multimídia com tela de 4,3 polegadas sensível ao toque que concentra funções com ar condicionado, rádio, telefone e configurações de conforto e segurança.

Para o diretor de Engenharia da Fiat, Cláudio Demaria, uma das grandes atrações do carro é o controle eletrônico de estabilidade, que permite que o motorista retome o controle do carro numa situação brusca e inesperada. A suspensão também foi modificada para se adaptar às condições brasileiras de dirigibilidade. O motorista ainda conta com ar condicionado automático digital para três áreas distintas na versão Precision, que dispõe de 7 lugares.

 

Disponível nas cores branca, preta, prata e cinza, com motor a gasolina de 4 cilindros e 3 anos de garantia, o carro chega com preço de R$ 81.900,00 para a versão Emotion e R$ 86 mil na Precision.

 

 

* O jornalista Fábio Doyle viajou a convite da Fiat Automóveis

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