Revista Encontro

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Cuidado com a audição

None - Foto: Reprodução

Quem não gosta de curtir um show de seu ídolo? Ainda mais que Belo Horizonte está cada vez mais inserida nas turnês dos principais artistas internacionais, como Rihanna, Ozzy Osbourne, John Fogerty. E 2011 ainda reserva o tão esperado Rock in Rio. Apesar da satisfação em participar dos concertos musicais, o público deve se atentar à saúde auditiva, devido ao alto nível de ruído.

 

De acordo com estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 10% da população tem algum tipo de deficiência auditiva. E como muitos já sabemn, depois que saímos de um show ou ambiente com música intensa, como boates, apresentamos certa dificuldade auditiva, que é desfeita plenamente após um determinado período. “Dependendo do tempo de exposição e da intensidade, os sons podem prejudicar a audição, quando muito intensos, podem provocar a perda de audição temporária e até definitiva”, explica a fonoaudióloga do Grupo Microsom, Maria do Carmo Branco.

 

Espetáculos musicais podem atingir 120 decibéis (dB), o equivalente à intensidade de uma turbina de avião durante a decolagem. Portanto, só num show a pessoa fica exposta a sons acima do limite considerado tolerável à audição, segundo a OMS, que é de 85 dB. “Ao frequentar festas, bailes ou shows, recomenda-se evitar ficar muito próximo às caixas de som e da banda. Além disso, é importante preocupar-se com o tempo de exposição evitando ficar por muitas horas próximo ao ruído”, indica a especialista.

 

Os sintomas da perda auditiva são diversos, como sensação de pressão nos ouvidos, zumbido, dificuldade para ouvir, tontura, irritabilidade, sensação de ouvido tampado, pressão e estalos no ouvido.  Caso um ou mais sintomas permaneçam, mesmo horas após a saída do ambiente com som intenso, recomenda-se procurar um otorrinolaringologista para realização de avaliação.

Indivíduos com predisposição a desenvolver problemas auditivos, se expostos a ruído intenso, de forma consistente, tem chance dobrada de ter perda auditiva e, portanto, deve ser ainda mais cauteloso.

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