Revista Encontro

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Cuidado com o AVC

None - Foto: Reprodução

Depois do ocorrido com o técnico do Vasco, Ricardo Gomes (49 anos), o Acidente Vascular Encefálico (AVE), também conhecido como Acidente Vascular Cerebral (AVC), despertou a atenção do público e levou a questionamentos acerca de sua causa e prevenção.

 

Sua principal característica é a diminuição aguda da função neurológica devido a um distúrbio na circulação sanguínea cerebral. O problema persiste por pelo menos 24 horas e provoca redução do aporte de oxigênio e, consequentemente, morte das células cerebrais adjacentes ao local do dano.

 

O distúrbio na circulação sanguínea pode ser provocado por duas maneiras: por meio de uma isquemia, que é quando um coágulo obstrui ou dificulta a passagem do fluxo sanguíneo nos vasos, impedindo que as células nervosas recebam oxigênio, ou por meio de uma hemorragia, que se manifesta pela ruptura de vasos sanguíneos que irrigam a região.

 

Predisposição

 

Ao contrário do que muitos acreditam, esse tipo de doença geralmente não acomete pessoas sadias. “Há fatores predisponentes, tais como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, colesterol alto, obesidade, sedentarismo e tabagismo, capazes de desencadear o processo”, explicou o neurologista Eustáquio Claret dos Santos, chefe do serviço de neuroemergências do Hospital de Pronto Socorro João XXII. Ele alerta para a necessidade das pessoas que se encontram nesse quadro de risco, mudarem seus hábitos para evitar um AVE. “Praticar atividades físicas regularmente e adotar uma alimentação saudável são duas das mais importantes medidas para se evitar esse tipo de doença”, frisou. Além disso, o neurologista aconselha um acompanhamento médico regular para quem já tem algum desses problemas.

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