Qualificado para disputar o segmento de SUVs compactos, um dos mais concorridos e disputados da atualidade, o Tracker que aporta agora no Brasil não tem nada a ver com aquele antigo e cobiçado Tracker que a GM, então em parceria com a Suzuki, trouxe da Argentina até 2010, quando saiu de linha.
Pela boa imagem deixada a GM resolveu manter para o Brasil o nome Tracker. Em outros mercados o nome é Trax. Ele é produzido na Coréia, na China e no México.
Com coeficiente arrasto aerodinâmico de 0,35, novo Tracker tem o mesmo estilo de design adotado pela nova geração do Ford EcoSport, líder do segmento e seu principal concorrente.
O Tracker chega em apenas duas versões de acabamento (LTZ1 e LTZ2), mas apenas na faixa "Premium" do segmento, explicou Hermann Mancke, diretor de marketing da General Motors do Brasil. A LTZ não inclui teto solar e nem os airbags laterais e de cortina.
Sob o capô desse SUV Chevrolet, que tem DNA da corerana Daewoo, encontra-se o motor Ecotec 1.8L flex com transmissão automática de seis velocidades e apenas tração dianteira. O Tracker é quase completo em termos de tecnologia embarcada. Além dos itens já comuns em todos os carros oferece ABS, seis airbags e várias alternativas de interface com smartphones, sistema Bluetooth entre outras soluções.
Ao contrário do que publicado por vários veículos da imprensa automotiva digital antes do lançamento, pelo menos nesse primeiro momento o SUV Chevrolet só será oferecido em sua versão mais equipada e cara. Não haverá opção de comprar um Tracker com câmbio manual e também não haverá lista de opcionais, informou Mancke. O preço sugerido da versão LTZ1 é de R$ 71.990 e da LTZ2 R$ 75.490. A versão top do Ford EcoSport tem preço de R$ 73.990 a R$ 77.590. O Renault Duster, o Tech Road automático com motor 2.0, tem preço sugerido de R$ 65.900.
A justificativa da GM para lançar o seu SUV compacto no Brasil apenas na versão top, como um veículo de nicho de mercado, está nas limitações de cotas de importação impostas pelo atual regime automotivo, para alívio da concorrência. Com expectativa de vender cerca de 8.000 unidades em 2014, até o final deste ano a rede Chevrolet será abastecida com 1.800 unidades para atender à maior demanda gerada pelo impacto da fase inicial de lançamento, disse Mancke.
* Viajou a convite da General Motors do Brasil.