Durante os cinco dias do festival, profissionais e fãs de desenhos poderão conhecer e conversar, nos 28 estandes montados na Serraria Souza Pinto, com 85 convidados, entre os quais 18 internacionais, incluindo George Pérez, um dos mais importantes nomes do quadrinho norte-americano. Pérez tem trabalhos em títulos como Vingadores, Quarteto Fantástico e Liga da Justiça.
Vale destacar também a presença de Ivo Millazo, criador de Ken Parker, e Jérémie Nsingi, primeiro quadrinista africano a participar do festival. O público que visitar o FIQ ainda poderá conferir 100 lançamentos.
Eduardo Werneck explica também que o visitante vai encontrar praticamente um parque com trabalhos do homenageado, em diversos pontos da Serraria Souza Pinto. "O público poderá ver criações de Laerte e objetos inspirados nas personagens criadas pelo cartunista", completa.
Os fãs que quiserem bater um papo com o artista terão que esperar até domingo, último dia do festival, mas a Encontro o entrevistou e antecipa pra você. Confira:
Laerte – Fiquei super honrada. Também considero o FIQ um evento de primeiríssima, e me sinto galardoada da cabeça aos pés.
Qual a importância do festival para artistas e fãs de quadrinhos?
É uma grande oportunidade para todos. Afinal, é um encontro entre quem produz, quem lê e quem publica quadrinhos e desenhos.
Como você vê a nova geração de quadrinistas e ilustradores?
É muito forte, super original e cheia de iniciativa. Mais do que uma continuidade, eles representam um crescimento.
Hoje, temos certa "invasão" dos meios digitais em todos os segmentos da arte. Como você vê essa mudança no universo da ilustração?
Não sei se chega a ser uma mudança. Com as novas tecnologias, houve uma ampliação das possibilidades de difusão e de produção de trabalhos.
Há espaço no mercado para consagrar novos quadrinistas?
Não é preciso que haja consagração. Penso em um ambiente cultural onde todos possam produzir e viver disso. E sim, acho que há esse espaço.
Que dicas você daria para quem pretende ingressar no mundo das ilustrações?
Quando comecei na profissão, eram os anos 1970.