Presentes do nordeste ao sul do Brasil, incluindo estados da região centro-oeste, as maritacas são semelhantes a pequenos papagaios, e costumam voar em bandos de até oito indivíduos. Seus principais alimentos são frutos e sementes. Por isso acabam se tornando pragas em plantações.
Segundo José Geraldo Viana, fiscal agropecuário do IMA, os trabalhos por parte do órgão ainda não começaram. “Fizemos uma reunião com os produtores e o sindicato rural, e informamos que iríamos acompanhar os problemas para ajudar a pensar soluções. Porém, estamos aguardando um estudo inicial, que está a cargo do campus de Barbacena do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais". Esse instituto é responsável por desenvolver projetos e pesquisas em diversas áreas, incluindo agropecuária e meio-ambiente, direcionadas para a população da região.
Já para o presidente do Sindicato Rural de Barbacena, Renato José Laguardia, as análises do impacto provocando por essas pequenas aves estão em andamento, e os dados serão repassados ao IMA.
Como se vê, mesmo que o problema com as aves não seja algo novo, ainda não existe uma solução a curto prazo. De acordo com Renato José Laguardia, assim que concluídos, os laudos devem conter informações sobre a espécie das maritacas que estão causando o problema, além dos tipos de plantações afetadas. “Muitos produtores abandonaram, principalmente, o cultivo do milho, por não dar conta de combater as aves”. Laguardia conta ainda que métodos como explosões de fogos de artifício para espantar as maritacas, e instalação de redes, foram utilizados, mas sem sucesso. .