O povo que reverencia a morte, também faz questão de celebrar a vida, compartilhando com compatriotas e turistas do mundo inteiro toda a alegria de viver.
Após a Revolução de 1910, a chamada "arte revolucionária", produzida em grandes murais de edifícios públicos, consagrou pintores como Diego Rivera, Clemente Orozco, David Siqueiros e, posteriormente, a polêmica Frida Kahlo. Espalhados pela metrópole, inúmeros museus e galerias de arte de vanguarda guardam cuidadosamente preciosidades do povo mexicano. Vale a pena conhecer o Museu Rufino Tamayo, o Museu Universitário de Arte Contemporânea, o Palácio de Bellas Artes e o Museu Nacional de Antropologia, o maior do país composto por 23 salas temáticas, e que guarda entre seus tesouros a pedra do sol, que traz o lendário calendário Asteca.
No famoso Bosque de Chapultepec o turista encontra o Museu de Antropologia, onde também está localizado o Castelo de Chapultepec, construído na época do vice-reinado espanhol. No centro histórico, na área do Zócalo, a Praça da Constituição marca o local onde a cidade começou. Logo em frente, a Catedral Metropolitana e, na mesma região, o sítio arqueológico do Templo Mayor, um dos principais da civilização Asteca. O turista pode conhecer, ainda nessa região, o Palácio Nacional, sede do governo mexicano. Em suas escadarias, o mural de Diego Rivera é uma atração à parte. Em lados opostos e circundadas pelo Bosque de Chapultepec, estão localizadas as zonas de Polanco e La condessa, ideais para se realizar passeios noturnos à pé, fazer compras e curtir toda a boemia da cidade.
Os turistas brasileiros não têm o que reclamar da hospitalidade mexicana. "O México é importante para o Brasil, mas os brasileiros são mais importantes para nós, porque são de um país emergente, com turistas exigentes. Um público que objetivamos atrair cada vez mais", diz Jorge Mezher Rage, diretor geral adjunto do Conselho de Promoção Turística do México
Ao longo da Paseo de la Reforma, avenida com mais de 12 km, que corta a região central da capital mexicana, a Zona Rosa traz todo o burburinho das áreas comerciais, com várias opções de hospedagem e uma "caliente" vida noturna. Outra grande atração da cidade é o campus central da Universidade Autônoma do México (Unam), que traz em sua construção toda a simbologia da cultura e das tradições locais – especialmente o famoso prédio da reitoria –, com traços do modernismo latinoamericano. Construído por inúmeros artistas, engenheiros e arquitetos conceituados, desde 2007 o conjunto universitário foi elevado a Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.
Quem leva: Copa Airlines (voo direto do aeroporto Internacional de Confins)
Onde ficar: Hotel Fiesta Americana Reforma (www.fiestaamericana.com)
Translados: Receptivo México Overseas (www.mexicooverseas.com)
Informações: Conselho de Promoção Turística no México (www.visitmexico.com)
* A repórter viajou a convite da Copa Airlines e do Conselho de Promoção Turística do México .