Quando se fala em balada de luxo em Belo Horizonte, dá para contar nos dedos os estabelecimentos que se encaixam nesse perfil.
Há quase 20 anos, a cidade dava adeus à badalada L’Apogée, casa noturna criada pelo empresário Roberto Jácome, o Jajá, que fez sucesso com a decoração suntuosa e os frequentadores que mantinham o hábito de vestir trajes chiques. Agora, tudo indica que a capital mineira voltará a esse tempo, mas com um diferencial: poucos terão acesso à nova casa noturna, a Provocateur.
Idealizada pelos empresários mineiros Marcelo Diogo, Daniel Henriques, Pedro Henrique Cruz e Hugo Almeida – que fazem parte do grupo Jump Entretenimento –, a ideia foi para trazer a BH o clube e café mais “provocativo” de Nova Iorque e São Paulo. Com quase R$ 7 milhões em investimento, o antigo prédio que ficava na esquina das avenidas Prudente de Morais e Contorno, está se transformando na moderna e reservada balada de luxo. A obra foi passada para a construtora Talent.
- Foto: Encontro DigitalCom capacidade para 350 pessoas, o novo empreendimento será divulgado para a imprensa no início de abril. “É um clube muito fechado, exclusivo, que não terá publicidade. Não é uma boate aberta ao grande público. Só será permitida a entrada de sócios ou pessoas convidadas”, explica Marcelo Diogo.
Ao todo, o Provocateur BH terá 800 m² e sua elaboração teve a ajuda de um dos proprietários da filial em São Paulo, que fica no Itaim, bairro de alto padrão, Marcos Buaiz – ele é sócio do ex-jogador Ronaldo Nazário na empresa 9ine.
O responsável pelo design da casa em BH é o arquiteto alemão Rudolf Piper, que tem mais de 50 anos de experiência na criação de projetos de grandes boates. Ele está por trás, por exemplo, das casas nova-iorquinas Studio 54 e Palladium – a maior do mundo, com capacidade para 10 mil pessoas.
Sobre os boatos que estão surgindo de possíveis parceiros na Provocateur, Marcelo Diogo se diz indiferente: “É até bom. Não queremos que as pessoas saibam a verdade”. Ele faz questão de dizer que a casa ficará conhecida apenas por poucos belo-horizontinos..