Segundo ele, a infraestrutura dos aeroportos brasileiros está preparada para o aumento do fluxo de passageiros que devem chegar ao país durante a Copa do Mundo. Ele lembra que o Brasil já sediou outros eventos internacionais importantes. "No mundial, vamos ter as dificuldades normais que qualquer país do mundo tem ao sediar eventos desse tipo; não há nenhuma excepcionalidade nisso", explica Moreira Franco, que completa: "Não vamos estar diminuídos com isso".
Porém, conforme reconhece o próprio ministro, isso não significa que todas as obras de reforma dos aeroportos nas cidades-sede serão entregues nos prazos previstos. "O país precisa começar a viver uma realidade em que os contratos sejam cumpridos", diz. "As obras que ainda não foram concluídas terão de estar prontas", acrescenta, sem, porém, especificar um prazo para isso.
Por sua vez, o deputado federal Fernando Francischini (SD-PR) cobrou do ministro punição às empresas contratadas para fazer as obras, que não serão entregues antes da Copa, e também que o presidente da Infraero responda por isso. "Faltando 22 dias para o mundial, está evidente que os contratos não foram cumpridos", argumenta o político.
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