As obras, que são financiadas pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), tiveram início no dia 2 de junho deste ano. Nos próximos dias será concluído o fechamento da praça, com a instalação de tapumes para isolar a área compreendida entre a avenida Olegário Maciel e a casa paroquial, a exemplo do que já foi feito entre a via de acesso, que liga as ruas Martim Carvalho e Rodrigues Caldas.
De acordo com a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), durante a obra será garantida a circulação de pedestres ao longo de todo o quarteirão. Será mantido o acesso à Igreja de Nossa Senhora de Fátima por dois caminhos: um pela entrada principal, ao lado da escola Pandiá Calógeras; e outro pelo lado do Banco Central.
Dentre as melhorias previstas no novo projeto da praça, estão a criação de um playground para crianças de 8 a 12 anos, bem como a reforma do que já existe e da área de ginástica, que ganharão, respectivamente, novos brinquedos e equipamentos. A praça, que já abriga importantes obras de valor artístico-cultural, receberá ainda duas novas fontes de água e um painel projetado por Burle Marx.
O projeto prevê ainda nova iluminação, que deve garantir mais segurança para quem frequenta o local. "A via de acesso que separa a praça Carlos Chagas da ALMG será incorporada ao espaço público. Com essa integração, a capital ganha uma esplanada para eventos culturais", diz o gerente-geral de suporte logístico da ALMG, Marcelo Silveira Júnior.
De acordo com a ALMG, a requalificação tornará a praça acessível a pessoas com deficiência, com aparelhos de ginástica, banheiro e mesa de xadrez adaptados.
As características originais da praça serão preservadas, já que foram tombadas como patrimônio histórico municipal. A praça da Assembleia tem 33.700 m². Ela é cercada por jardins projetados por Burle Marx e, em seu centro, está situada a Igreja Nossa Senhora de Fátima, que possui uma arquitetura bem marcante..