O conflito entre Israel e Palestina se intensificou nos últimos 22 dias, quando as forças armadas do país hebraico iniciaram uma ofensiva militar com disparos de mísseis contra o território palestino – que não é reconhecido por Israel –, seguidos de uma invasão por terra. Para o embaixador Ibrahim Al Zebem, o conflito possui motivações políticas, e precisa ser solucionado o quanto antes: "É necessário encerrar a luta armada e retomar as negociações. Para isso, é preciso vontade política de ambos os lados e uma interferência da comunidade internacional".
Segundo o representante do governo palestino, os números mostram que está ocorrendo um genocídio. Até agora, de acordo com informações divulgadas por ele, 1330 palestinos foram mortos, dos quais 40% são crianças. O embaixador afirmou ainda que o número de feridos também é alto, ultrapassando a marca dos 7 mil, o que torna ainda mais urgente um cessar-fogo.
Ajuda internacional
Al Zebem criticou o silêncio de nações influentes, como os Estados Unidos e Inglaterra, o que, para ele, é inadmissível. "Se não houver um esforço da comunidade internacional, inclusive com sanções econômicas a Israel, a guerra não vai terminar. Isso não é uma punição ao povo israelense, mas aos excessos que estão sendo cometidos", diz.
Apoio brasileiro
Ibrahim Al Zebem agradeceu o apoio dado pelo governo brasileiro, que tem se mostrado solidário aos palestinos, e contrário aos ataques israelenses. Segundo ele, o Brasil tem dado uma demonstração de sensibilidade política "em prol da paz mundial"..