A histórica derrota – ou massacre – sofrido pela Alemanha se tornou a segunda grande decepção do Brasil num mundial da Fifa, organizado em casa. Em 1950, amargamos uma derrota na final, de virada, por 2 x 1 para o Uruguai. Mas o 'fiasco' em campo diante dos alemães, no dia 8 de julho, no Mineirão, dificilmente será esquecido nas próximas três ou quatro gerações. Cientes disso ou não, os jogadores da seleção brasileira, visivelmente consternados depois do jogo, tentavam dar explicações para o episódio.
"É difícil arrumar alguma explicação.
"Nós fizemos o pior jogo de nossas vidas e a Alemanha fez o melhor", reflete o zagueiro David Luiz. "Derrota é sempre derrota, mas desta forma ela dói mais", acrescenta o defensor, entre lágrimas. "É muito duro o fato de tudo ter acontecido num curto espaço de tempo e de, depois, termos que conseguir lutar até o fim, sabendo que era impossível. Eu pensava: se isso aqui é um sonho, quero que ele acabe agora", lembra, em referência ao fato de que quatro gols da Alemanha terem sido marcados entre os 20 e os 29 minutos do primeiro tempo.
Logo após o apito final, o goleiro Julio Cesar ainda tentava processar as informações. "Eu peço desculpas ao povo brasileiro. Até agora vínhamos bem, fortes. Foi muito inesperado. Muito triste. Agora vamos precisar voltar para casa e buscar o conforto com nossos familiares", desabafa o goleiro, que anunciou ainda que encerrará a carreira na seleção, em Copas do Mundo, após a disputa de terceiro e quarto lugar, em Brasília.
O atacante Fred, muito criticado pelos torcedores no Mineirão, definiu o episódio como a pior derrota de nossas carreiras. "É um momento de grande tristeza e desapontamento.
(com Portal da Copa).