O senador participou do movimento das "Diretas Já", no período do regime militar e, em 1986, iniciou sua trajetória no Congresso Nacional, ocupando por quatro mandatos seguidos uma cadeira na Câmara. Filiou-se ao PSDB em 1989. Durante o período de formulação da Constituição Federal, Aécio apresentou emendas ao texto como a que instituiu o direito ao voto para os jovens entre 16 e 18 anos.
Em 2002, Aécio foi eleito o primeiro governador de Minas Gerais escolhido em primeiro turno, com cerca de 60% dos votos válidos e instituiu o “choque de gestão” para zerar o déficit do governo estadual, extinguindo cargos e cortando salários. Foi reeleito com mais de 75% dos votos válidos. Em 2010, o tucano voltou para o Congresso como o senador mais votado, com mais de 7,5 milhões de votos.
Ao lado do também senador Aloysio Nunes (SP) – candidato à vice-presidente na chapa -, Aécio promete mudanças “radicais” na condução do governo e uma maior aproximação com a população brasileira. Entre as diretrizes anunciadas, lideram, como prioridades, maior clareza nas regras e no controle de gastos em investimentos de infraestrutura, reformas dos serviços públicos, da segurança e as reformas política e tributária e a defesa da independência dos poderes.
A lista de objetivos também prevê melhorias de serviços em áreas como saúde e educação, com o cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE).
A candidatura de Aécio à Presidência da República foi aprovada há quase um mês e a escolha de Nunes para compor a chapa foi anunciada há pouco mais de uma semana. A chapa conseguiu reunir, numa coligação intitulada Muda Brasil, o apoio de pelo menos oito partidos, entre eles o Democratas, Solidariedade, PTB e PTdoB.
(com Agência Brasil).